Chapter (10)

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Atualização.

Boa Leitura.

🇫🇷

POV S/N.

Depois da Antonella, eu realmente achei que não encontraria ninguém que fizesse eu me sentir tão bem a ponto de falar sobre quem eu sou de verdade e sobre o meu passado.

Depois dela eu fiquei sim com algumas mulheres, mas sempre foi coisa de algumas noites, nada que fizesse eu sentir que eu poderia confiar em uma para ter um relacionamento de verdade.

Não vou dizer que eu estou sentindo algo igual ou próximo do que eu sentia pela Antonella. Não, jamais seria. É algo muito mais forte. Não sei explicar, nunca me senti assim.

Eu posso dizer que sim, eu amei de verdade a Antonella. Muito mesmo. Mas o sentimento que eu estou sentindo pela Hailee, eu não sei explicar.

Eu estou gostando de me sentir assim. Como eu falei a ela, ela estava sendo o meu oxigênio, eu estava muito grata dela ter aparecido na minha vida. Eu sei que depender de um outro alguém é algo muito complicado. Porque isso pode se tornar algo tóxico. Claro que se eu sentir que isso está indo para esse caminho, eu darei um jeito. Não quero de forma alguma que algo que estamos construindo, seja destruído.

É melhor eu deixar esses pensamentos longe para não atrair eles.

– Doutora, a Dona Antonella está lá no portão. – A Dona Nanda falou. Era só o que me faltava.

– Já estou indo. – Eu me levantei da minha cadeira, saí do escritório, passei pela sala e fui até a parte da saída de casa. Assim que abri o portão eu dei de cara com a minha ex. – O que você quer? – Ela deu um passo para o lado e Pietra estava atrás dela. – Aconteceu alguma coisa? – Porque só isso explica o motivo da minha filha estar aqui na porta da minha casa depois do que aconteceu.

– Eu irei viajar para Londres e depois Madrid, a Milena está em Roma, a Pietra está em semana de prova, ela não pode faltar. Você é a única pessoa que ela pode ficar. – Nossa, me senti aqueles pais que não querem ter responsabilidades com os filhos, mas por causa de algum imprevisto, por ele ser o pai, ele tem que ficar com a criança forçadamente porque não tem ninguém pra ficar com ela.

Mas a diferença entre eles e eu, é que eu sempre quero a minha filha comigo. E agora eu estou me sentindo a última opção. Poxa, é a minha filha, eu sempre deveria ser a primeira opção para quando ela for viajar. Isso independente se a esposa dela está ou não na droga dessa Cidade.

Eu olhei para a Antonella e respirei bem fundo. Depois eu abri mais o portão para a Pietra entrar.

– Você volta quando? – Eu perguntei pra Antonella. Eu não quero a minha filha aqui por muito tempo, não por não querer a presença dela, longe disso, só não quero ser um estorvo pra ela.

– Sábado de noite. – Eu assenti. Será uma longa semana. – Eu tentei te ligar, mas você não me atendeu. – Além de ser uma traíra, ainda é sonsa.

– Por que será? – Eu questionei ela. Ela não falou nada. Apenas olhou para a Pietra e se despediu dela.

– Você pode levar ela no Sábado lá em casa? – Eu assenti. – Qualquer coisa me liga que eu volto. – Ela falou e a Pietra entrou.

– Tchau, Antonella. – Eu disse a minha ex. Ela respondeu e foi para o carro dela.

Eu fechei o portão e fui para dentro de casa, eu passei pela Pietra que estava andando lentamente na minha frente.

– Não vai me encher de regras? – Ela falou atrás de mim. Eu parei e olhei pra ela.

– Só não saia sem a sua mãe ficar sabendo, pede pra ela me avisar se você quiser sair. A Nanda está aí, se quiser algo pra comer pode pedir a ela, não suje o seu quarto com comida. De resto, faça o que você quiser. Vou estar no meu escritório se por algum milagre você precisar de mim pra alguma coisa. – Eu cumpriria a minha palavra de deixar ela em paz. Está doendo ser assim com ela, mas era o que ela queria.

Psychologue (Hailee/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora