Psychologue (Hailee/You)

Chapter (38)

Atualização.

Boa leitura!

🇮🇹

POV Hailee.

S/n me deixou na porta da minha empresa, ela não entrou porque se não ela iria se atrasar.

Eu entrei e cumprimentei alguns colegas pelo caminho, quando cheguei no meu andar, a primeira coisa que eu vejo sentada na sala de espera, é nada mais e nada menos que Antonella.

Não é uma coisa que eu quero ver de manhã e no meu trabalho.

– Bom dia, Luigi. – Cumprimentei primeiramente o meu funcionário e depois olhei para ela. – Bom dia, o que posso te ajudar? – Não acredito que ela tenha vindo aqui para me pedir para ser advogada dela de alguma coisa.

– Quero conversar com você. – Ela não respondeu o meu bom dia de volta, mas eu ignorei isso.

Eu caminhei até a porta da minha sala, abri e dei espaço para ela entrar. Eu entrei logo em seguida, coloquei a minha bolsa no sofá que tinha no canto, depois eu guardaria no devido lugar dela.

– O que você tem para conversar comigo, Antonella? – Eu sinceramente não quero nenhum tipo de problema com ela. Eu gosto demais da Pietra para ela ficar chateada comigo por brigar com a outra mãe dela.

– Temos que conversar, afinal, você é madrasta da minha filha. Quase casada com a S/n, não é? – Justo se for uma conversa decente e séria. Eu sinceramente não achei deboche ela ter dito que a minha mulher e eu estamos quase casadas.

– Sim. – Eu me sentei na minha cadeira. – Por favor, sente-se. – Assim ela fez. – Pode falar.

Ela não parecia que está aqui para me atacar ou algo do tipo, está parecendo apenas uma mãe zelando pelo bem estar da filha. Mas obviamente não deixaria de ficar em alerta.

– Sei que você e a Pietra não começaram da melhor forma. Queria saber se isso de ser uma boa madrasta é verdade ou só fachada. – Minha vontade é dar risada, mas não farei isso. Não enquanto houver respeito na conversa.

– Antonella, eu nunca tive problema diretamente com a Pietra. Eu só não achava certo o modo que ela tratava a S/n. Não sei se você chegou a ouvir, mas as coisas que ela dizia para a minha mulher, doía para quem estava vendo de fora, imagina nela, eu não gostava. Mas em momento algum eu destratei ela. E eu entendia o motivo injusto que ela tratou a S/n. Por isso eu nunca culpei ela disso. E sei que foi eu quem disse a verdade pra ela, em um momento de explosão, já me desculpei com ela e não foi atacando ela em momento nenhum. E se você se sentiu atingida como mãe, eu peço desculpas. – Ela arqueou a sobrancelha por alguns segundos.

Eu tinha reparado que ela é linda só as poucas vezes que olhei pra ela, mas agora mais perto e com a gente realmente se olhando, eu posso entender o porquê a minha Doutora se apaixonou e ficou refém dela nos anos pós o casamento.

– Por alguma razão ela gosta de você. – Ela deu um suspiro nitidamente frustrado. – Confesso que seria muito mais fácil pra mim ela te odiar e você ser uma pessoa ruim pra ela. Mas você é totalmente ao contrário. – Quando a S/a falou que a Antonella tem algum problema que nem ela como psicóloga sabe, eu não duvidei. Isso é coisa que se diga a alguém? Acredito que não. Mas ótimo que ela está sendo honesta.

– O que você quer dizer com isso? – Tenho uma leve impressão de que isso é ela desejando descaradamente a minha mulher.

– Se você fosse péssima para a Pietra, era questão de tempo até a S/n terminar com você. – Eu não pude deixar de ficar surpresa. – Eu já entendi que ela te ama. E sei que nada fará ela deixar de te amar. A não ser que você faça igual eu fiz com ela. Acredito que você não será tão burra quanto eu fui. – Nem em outras vidas eu voltaria a trair, principalmente a minha mulher. – Olha, Hailee, sei que eu fui ordinária, ou qualquer outro adjetivo que você achar apropriado com a S/n no passado, também fui tudo isso após o divórcio. Eu fiz a maior burrada da minha vida não ter escutado a minha esposa, a mulher que compartilhou absolutamente tudo praticamente desde que chegou em Milão. Meu maior arrependimento foi o que eu fiz com a gente, com a nossa família. Eu me arrependo todos os dias disso.