Atualização.
Esse capítulo contém palavras de possíveis gatilhos, por favor, só lêem se sentirem confortáveis.
Boa leitura!
🇫🇷
POV S/N.
Tudo em Saint Tropez parece diferente. Aqui o tempo não parecia passar nunca. A sensação é que eu estou aqui há cinco dias, e eu só estou aqui há umas doze horas no mínimo.
Eu estou aqui na varanda do quarto de hotel esperando a Neyla chegar. Hailee obviamente está comigo. E novamente afirmarei o quão sortuda eu sou por ter essa mulher ao meu lado me dando um apoio, uma força que eu sei que está sendo a coisa que está me deixando em pé e o mais racional possível.
– Ela está demorando. – Hailee parece tão impaciente quanto eu.
Sei que a história da Haydée meio que é a dela. Com algumas mudanças significativas, mas é basicamente a mesma coisa.
– Deve ter acontecido algum imprevisto e ela não conseguiu avisar. – Eu olhei para o relógio em meu pulso e havia se passado só cinco minutos do horário marcado. – Só está sendo cinco minutos de atraso, talvez nós duas estamos ansiosas demais para entender isso.
Sinceramente nem em mil anos eu imaginaria que eu estaria de volta nesse lugar por conta da Haydée. Se alguém me dissesse isso meses atrás, eu daria risada e diria que a pessoa está ficando louca.
Meu celular que está na mesinha de centro, acendeu, Hailee foi mais rápida do que eu e pegou ele.
– Ela chegou. – Ela e eu prontamente levantamos e fomos para a porta do quarto. Ela quem estava prestes a abrir a porta. Ela assentiu confirmando se eu estava pronta e assim fez. – Neyla, bom dia. – Hailee falou assim que vimos a minha amiga parada na porta.
Posso dizer que ela está bem diferente da última vez. Nitidamente dormir não está sendo uma prioridade pra ela, se alimentar, talvez também não esteja sendo uma prioridade pra ela. É visível que bem é uma coisa que ela está longe de estar.
– Bom dia. – Ela falou e alternou o olhar entre a minha mulher e eu.
– Bom dia, Neyla. Por favor, entre. – Eu falei e assim ela fez. Hailee fechou a porta. – Vamos para a varanda, acho que é mais confortável para a gente conversar. – Neyla assentiu lentamente. Diferente de mim, Neyla sempre foi mais agitada, conversa mais, sempre sorridente. Essa mulher na minha frente está muito longe de ser ela. Eu me aproximei dela. – O que eu posso te dar agora é um abraço. – Palavras não iria ser suficiente para ajudar ela, abraço também não, mas talvez ela se sinta acolhida de alguma forma.
Ela não disse nada, apenas me abraçou fortemente. E com isso ela começou a chorar fortemente.
Acredito que ela esteja chorando tudo o que não chorou durante esses dias. Bom, se a pessoa que eu amo tivesse nessa situação, eu não estaria diferente. E acredito que pra ela está pior, porque eu sei que ela deve está se sentindo péssima, porque além de tudo, ela é casada com outra pessoa.
Olhei na direção da Hailee, e ela fez sinal de que esperaria a gente na varanda, eu assenti e ela foi pra lá.
A gente ficou longos minutos até ela se afastar e me olhar.
– Desculpa, eu...
– Não se desculpe, Neyla. – Eu falei e sequei o rosto dela. – Está tudo bem quanto a isso. – Não tem porque ela me pedir desculpas, ela só está botando um sentimento para fora, e não há nada de errado nisso. – Gostaria de lavar o rosto? – Talvez assim ela se sinta um pouco melhor.
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Psychologue (Hailee/You)
FanfictionFrança e Itália, dois países conhecidos pelos seus pontos turísticos, culinária e uma rivalidade histórica no esporte mais popular do mundo. Muitos Italianos e Franceses demonstram uma rivalidade histórica, a culinária é uma das maiores rivalidades...