Chapter (30)

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Atualização.

Pessoal, mil perdões pela demora. Infelizmente eu fiquei ocupada de um modo que não consegui escrever nada. E desculpe também a falta de comunicação nesse tempo. Eu só realmente fiquei sem tempo para dedicar ao capítulo.

Mas aqui está ele.

Boa leitura.

🇫🇷

POV S/N.

Perder um paciente da forma que foi, é algo que mexe bastante comigo.

Na primeira e até então, a última vez, eu só consegui chegar em casa, porque a traíra da Milena foi me buscar na clínica. E eu nem tinha ido para casa, eu fui no dia seguinte. Porque eu sinceramente não sei como iria conseguir conversar com a minha esposa na época, e nem com a minha filha.

Naquela época, o que me deixou tão paralisada, foi que a minha paciente, estava seguindo bem o tratamento, tanto comigo quanto com psiquiatra. E foi apenas uma pequena faísca e tudo acabou.

Bom, pra mim ou qualquer outra pessoa de fora, foi uma pequena faísca. Mas a dor dela, só ela sabia qual era. Não tinha psicóloga, psiquiatra ou qualquer outra coisa que de fato sabia como ela estava se sentindo.

É triste, e a pior parte é a gente ficar se perguntando o que poderia ter feito de diferente. Eu demorei um tempo grande pra entender que a depressão é algo que mesmo controlado, pode perder o controle por conta do mínimo.

Eu de fato só tive noção da gravidade real dessa doença, quando isso aconteceu.

Acho que eu nunca falei sobre essa doença com tanta veemência que nem hoje.

E sempre quando eu sentia que estava perto do meu limite, eu olhava para a minha namorada. Ela nem faz ideia da força que me deu durante a minha palestra.

– Licença, S/n. – Eu me virei, e simplesmente o Leonardo está na minha frente.

– Leonardo. Como está? – Eu perguntei e comecei a organizar as minhas coisas.

– Eu estou bem. E a senhora? – Eu estou a ponto de quebrar, mas ele não precisa saber disso.

– Estou bem. – Bem péssima. – Não tinha percebido você aqui. – É verdade, eu sinceramente nem reparei muito nas pessoas que estavam dentro dessa sala. Só nela. – E por favor, tudo bem que eu serei avó, mas não sou tão velha a ponto de ser chamada de senhora por um adulto. – Só aceito ser chamada de senhora, no meu local de trabalho e pela minha filha e enteada, de resto eu prefiro você mesmo.

– Oh, me desculpe. – Eu assenti. – E eu estava bem lá no fundo. Como a Pietra está? O bebê? – Ele parece realmente interessado nisso.

– Eu falei com ela antes da palestra. Os dois estão bem. – E aparentemente ela está muito tranquila em Trieste.

– Eu estou em contato com ela, mas a gente só conversa mais de tarde. Que geralmente é o horário que eu estou em casa. Mas não nos falamos ontem. – A Pietra me disse isso. – Ela disse que já escolheu os nomes. E eu gostei deles. Ela comentou que a senhora é Francesa. A minha avó também é. – Eu sinceramente gosto do Leonardo, mesmo que ele tenha sido irresponsável e tenha engravidado a minha filha, eu gosto dele. Mas sinceramente, hoje não é o melhor dia para conversar com ele. Infelizmente terei que interromper isso, mas tem que ser de uma forma sútil e que não deixe ele sem graça.

– S/a. – Hailee apareceu para me salvar. – Tudo bem? – Ela perguntou e alternou o olhar entre o Leonardo e eu.

– Sim. – Eu afirmei. – Haiz, esse o Leonardo. O pai do meu neto ou neta. – Isso soa tão péssimo pra mim. – Leonardo, essa é a Hailee, minha namorada. – Eu apresentei eles. A Hailee já sabia quem era por motivos óbvios, ele ainda não conhecia a minha mulher.

Psychologue (Hailee/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora