Chapter (41)

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Atualização.

Gente, esse capítulo contém palavras de possíveis gatilhos, por favor, só leem se sentirem confortáveis.

Boa leitura!

🇫🇷 🇮🇹

POV Narrador.

Quando a luz do dia começou a entrar por algumas brechas das cortinas, Cheri levantou da poltrona para verificar se há alguma pulsação. E nada, ela deixou uma lágrima de alívio escapar. Finalmente estava livre e não importava se seria presa, nada seria pior do que conviver com Peter por mais um dia.

Ela foi até o closet, separou uma roupa, a bolsa que usaria hoje e colocou a seringa lá dentro. Saiu do closet, foi novamente em direção da cama e olhou para ver se havia algum resquícios de sangue onde ela enfiou a agulha, e sim, mas nada alarmante, não havia nada manchando o lençol ou edredom. Ela foi até o banheiro, pegou um pedaço pequeno de lenço, voltou até a cama e limpou o sangue. Voltou para o banheiro, jogou o lenço sujo dentro do vaso e deu descarga. Ao menos aquela pequena prova não teria no quarto deles. Deixou o lenço organizado, não de modo perfeito, apenas do modo que estava antes. Logo em seguida ela tomou um banho longo, sem pressa alguma.

Como todo dia ela se arrumou perfeitamente como uma mulher elegante que ela é, como se nada tivesse acontecido ela saiu do quarto e foi direto para a cozinha, onde já havia funcionários trabalhando.

– Bom dia, Donna, o café da manhã já está posto? – Ela como sempre educadamente cumprimentou a sua funcionária mais antiga.

– Sim, senhora. – Não era incomum Cheri ser a primeira a se levantar e ir tomar café.

– Donna, irei sair daqui a pouco, quando Peter descer pergunte o que ele irá querer para o almoço e jantar, hoje almoçarei no escritório. – Mesmo sendo aposentada, Cheri sempre ia para o escritório ajudar de alguma forma.

– Sim, senhora. – Donna respondeu e voltou aos seus afazeres.

Cheri foi até a sala de jantar, fez todo o ritual de todas as manhãs, não queria que nada saísse do lugar.  Ela nunca teve que se esforçar tanto para tomar um café da manhã sem demostrar o seu pavor. Dessa vez o pavor é de ser pega. Quando ela olhou no relógio, faltava pouco para dar o horário que sabia que a Hailee chegaria no escritório dela. Voltou para o quarto, terminou de se arrumar, olhou mais uma vez se não tinha nada que pudesse incriminar ela, checou se a seringa estava de fato em sua bolso juntamente com o plástico da embalagem, e saiu do quarto.

– Donna, já estou saindo. Se o Peter não descer em meia hora, bate na porta para ele acordar, por favor. – Algo também não tão incomum.

Donna confirmou e seguiu fazendo as suas coisas, para ela estava sendo um dia mais que normal.

Cheri foi para a garagem e pegou o carro, entrou, saiu normalmente como mais um dia comum, quando já estava longe de casa, ela deu um suspiro de alívio. Todo o ar que prendeu durante o momento que saiu do quarto para encenar, ela prendeu a respiração e se manteve de cabeça erguida.

Era como se estivesse novamente no tribunal, onde ela defendia o seu cliente da melhor forma possível.

Hailee estava dentro do carro se despedindo da Doutora dela que novamente havia acompanhado ela até o escritório.

– Eu te amo. – S/n falou pela milésima vez só essa manhã, Hailee deu risada porque a S/n estava quase sem voz e estava engraçado de ouvir. – Amore. – S/n falou em protesto. Mas sinceramente ela está amando ver a Hailee dando risada. Ela ama isso na noiva.

– Desculpa, Francesa, mas está engraçado. – Hailee segurou o rosto da S/n e deu um beijo. – Vejo você na hora do almoço em casa. – Elas haviam combinado de almoçar em casa com as meninas, isso para elas não ficarem tanto tempo sozinhas, ou melhor, sem uma das mães já que tem a Nanda com elas como sempre, ainda mais agora que querendo ou não, é um ambiente novo para ambas. – Eu amo você.

Psychologue (Hailee/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora