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Três da manhã

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Três da manhã. É a hora marcada no celular. Levanto da cama com cuidado para não acordar Sadie. Caminho até a poltrona em frente a janela e suspiro enquanto sento e abraço minhas pernas.

Levanto o rosto e encaro a grande lua através da janela. É sempre essa hora que tudo vem à tona. A conversa com meu pai martela minha cabeça sem parar.

É muito louco pensar que daqui alguns meses eu terei que comandar algo tão.. ah, eu nem tenho palavras para descrever. Eu sou apenas uma garota qualquer, como podem confiar algo tão grande em minhas mãos? Isso não faz sentido.

Afundo o rosto em meus braços e sinto a angústia me dominar, eu odeio essa sensação. A sensação de não saber se vou ser suficiente para alguma coisa ou alguém..

Sinto as lágrimas quentes deslizarem por minhas bochechas. Um soluço escapa de meus lábios e logo sinto uma mão alisando minhas costas. Levanto o rosto e passo a mão nele para secar as lágrimas. Sadie me puxa com cuidado para que eu me levante, e assim eu faço. Logo sinto seus braços em minha volta.

Apoio o rosto em seu ombro e respiro fundo, sentindo o cheiro de lavanda forte em sua roupa. Suas mãos seguram minha cintura me dando apoio para não me desequilibrar.

Sadie me ajuda a caminhar com calma até a cama, onde me deita sobre seu peito e acaricia meu cabelo. Não sei como, mas me sinto segura em seus braços.

Em poucos minutos, sinto meus olhos pesaram me obrigando a fecha-los e pegar no sono.

Me remexo na cama tentando achar uma posição confortável para voltar a dormir, mas desisto e abro os olhos devagar para me acostumar com a claridade

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Me remexo na cama tentando achar uma posição confortável para voltar a dormir, mas desisto e abro os olhos devagar para me acostumar com a claridade.

Viro para o outro lado da cama, vendo que Sadie já não se encontrava mais. Sento na beira da cama sentindo a dor de cabeça atingir-me.

Viro minha cabeça para a porta do quarto, que é aberta por Sadie com uma bandeja nas mãos. Ela sorri sem mostrar os dentes e se aproxima de mim.

— bom dia, princesa — sua voz saí bem calma, o que me faz estranhar.

— bom dia — coloco a mão na cabeça sentindo como se ela estivesse sendo martelada.

— eu te trouxe remédio para dor de cabeça — ela põe a bandeja sobre a cama e senta ao meu lado. — você precisa comer também.

— eu estou sem fome — murmuro e ouço ela bufar.

— vamos lá, Amber! Você precisa comer pra ficar melhor — fala pegando o copo de suco e o remédio nas mãos.

Não vai adiantar nada eu ficar negando.

Pego o copo de sua mão e o remédio e murmuro um "obrigada". Tomo o remédio e ela coloca a bandeja em meu colo.

— seja uma boa garota e coma tudo — ela fala se levantando da cama.

Olho para o prato com panquecas e frutas vermelhas em minha frente e sinto vontade de colocar tudo que eu tenho no estômago para fora.

Sadie senta na poltrona em frente a janela e me encara, esperando com que eu coma.

Parece uma psicopata.

Como as panquecas mesmo sem vontade sentindo o olhar de Sadie sobre mim. Quando termino de comer, ouço batidas na porta. Rapidamente Sadie levantou-se da poltrona e caminhou até a porta.

Quando a ruiva abre a porta, Millie e Cindy aparecem com a feição preocupada.

— você está bem? Não desceu para fazer nada desde ontem — Cindy pergunta, vindo até mim.

— eu estou bem, não se preocupe — falo e ela suspira de alívio.

— achamos que tinha acontecido algo, Sadie pediu remédio para dor de cabeça — Millie fala e sadie aparece ao lado dela.

— é, não dormi a noite bem — minto e elas ficam em silêncio.

— bom, você quer ir embora? — Cindy pergunta.

— acho que sim

— eu vou pegar minhas coisas e vamos — se levanta e corre até a porta.

— eu vou falar com o resto do pessoal, e você sadie? — Millie pergunta e a ruiva se vira para ela.

— eu vou embora, preciso resolver algumas coisas — fala indo até a porta.

Nem um tchau?

Millie sai do quarto junto de sadie e eu fico sozinha novamente. Tomo coragem para levantar e pegar minhas coisas para poder ir embora. Foi um um fim de semana legal, mas eu preciso do meu quarto e do meu espaço.

Pego as coisas que faltavam e sai do quarto o trancando. Andei calmamente até o quarto de Cindy e a vi saindo do quarto.

— vamos? — pergunta e eu balanço a cabeça em concordância.

Andamos pelo corredor chique até o elevador. Quando descemos, avistamos Millie nos braços de Jake. Nos aproximamos do casal que quando perceberam nossa presença abriram um sorriso.

— aqui está, Millie — entrego o cartão do quarto em sua mão. — obrigada por tudo.

— não a de que, qualquer coisa é só ligar — sorriu.

Cindy me puxou para onde meu carro se encontrava e parou em frente ao mesmo.

— deixa eu dirigir? — pergunta com um sorriso nos lábios.

Nego com a cabeça e ela junta as mãos.

— por favor! Por favor — rolo os olhos e lhe dou a chave do carro.

— não quero morrer hoje — a lembro antes dela correr até a porta do motorista.

Me aproximo da porta do passageiro, mas antes olho para o lado, vendo sadie conversar com alguém em seu celular. Ela se vira um pouco para o lado mas não parece notar minha presença.

Volto a olhar para a porta quando Cindy me chama. Entro no carro e fecho a porta, logo encostei a cabeça no banco desejando que eu não morresse durante o percurso até o internato.

Pode conter alguns errinhos

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Pode conter alguns errinhos. Mó preguiça de corrigir

𝑷𝑶𝑹 𝑻𝑹𝑨𝑺 𝑫𝑨𝑺 𝑺𝑶𝑴𝑩𝑹𝑨𝑺 | Sadie SinkOnde histórias criam vida. Descubra agora