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Abri a porta à minha frente e inclinei o corpo para frente

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Abri a porta à minha frente e inclinei o corpo para frente. Olhei para o corredor esperando encontrar Cindy, ou até mesmo Mason, mas não havia ninguém.

Olhei para baixo vendo um envelope branco com o meu nome escrito em letras grandes. Agachei e peguei o envelope nas mãos, levantei novamente e olhei de novo para o corredor, para confirmar que não tinha ninguém.

Entrei novamente em meu quarto e fechei a porta atrás de mim. Caminhei até a cama e me sentei, virei duas vezes o envelope à procura de algo para saber quem enviou.

Abri o envelope e tirei a folha branca dobrada várias vezes de dentro. Desdobrei a folha e comecei a ler o que tinha nele.

"Estou de olho em você, bonequinha"

Uma batida na porta faz com que eu sobressalte sobre a cama. Dobro a folha novamente e o guardo no fundo da gaveta. Levanto da cama e ando rapidamente até a porta.

— o que foi, viu um fantasma? — Cindy pergunta, entrando no quarto. Logo em seguida Mason e matteo entraram também.

— vocês chegaram realmente agora? — pergunto, tentando agir naturalmente.

— sim? — Mason olhou estranho para mim. Com certeza está se perguntando se eu estou bem da cabeça.

— ah, aqui — me entrega o buquê de flores, que eu não tinha percebido em suas mãos.

— está me dando um presente, Cindy? — pergunto com um sorriso de lado.

— eu não, mandaram te entregar — se senta em minha cama e mason faz o mesmo.

— dessa vez não foi eu — matteo fala se jogando na poltrona ao lado da cama.

Olhei para as rosas brancas e vermelhas e lembrei da última vez que recebi um buquê. Matteo fez questão de entregar o buquê de tulipas brancas para mim ao final da aula, sem esperar que os alunos saíssem.
Agora está rodando pelo o colégio que estamos supostamente namorando.

Realmente dar para perceber que não foi matteo que deu. Não é que não gosta de tulipas, mas eu prefiro mil vezes rosas brancas e vermelhas.

— eu sei quem mandou, mas você pode descobrir lendo o cartão aí — apontou para o buquê.

Desviei o olhar dela e olhei novamente para o buquê, encontrando o pequeno cartão no meio das flores. O peguei com dificuldade nas mãos e abri.

"Aceite como meu pedido de desculpas de ter ido viajar sem me despedir.

~sink"

Sem querer, acabo abrindo um pequeno sorriso, mas logo o desmanchei.

— nós vimos esse sorrisinho — Cindy falou.

Não dei ouvidos e fui a procura de uma vaso para colocar as flores. Assim que achei, coloquei elas na água e me joguei na cama.

𝑷𝑶𝑹 𝑻𝑹𝑨𝑺 𝑫𝑨𝑺 𝑺𝑶𝑴𝑩𝑹𝑨𝑺 | Sadie SinkOnde histórias criam vida. Descubra agora