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Encarei o local à minha frente um pouco aterrorizada

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Encarei o local à minha frente um pouco aterrorizada. O local estava com uma aparência péssima, mas ainda tinha luzes funcionando. Com certeza cole estava aqui esse tempo todo, planejando cada passo.

Respirei fundo e apertei a arma em minha mão, olhei para o lado e Cindy estava parada na porta do carro, encarando esse maldito lugar que parecia um circo.

— fiquem aqui! — ordeno e saio correndo até a entrada do lugar.

Escuto Cindy gritar algum xingamento, mas não dou a mínima. Engulo seco quando vejo os poucos brinquedos de palhaços jogados no chão.

Caminhei em silêncio, com passos calmos para tentar não fazer barulho. Assim que entro na segunda sala, não sei muito bem para onde olhar.

Há espelhos pela sala inteira, a pequena lâmpada que iluminava o local, piscava, trazendo a sensação de um filme de terror.

Caminho entre os espelhos, me certificando que não havia ninguém por perto. O local está calmo, calmo até demais, o que me preocupa, cole é imprevisível.

Suspiro aliava assim que saio do labirinto dos espelhos, ando mais um pouco até às cortinas vermelhas, que balançava com o vento.

Quando puxei a cortina para o lado, encarei a vista, um palco em tremenda escuridão, as cortinas davam acesso para algum idiota pular dentro de um tanque.

Quando estava prestes a me virar, meu corpo é puxado com brutalidade, fazendo a arma soltar de minha mão e deslizar pelo chão.

— seria muito desperdício ter que matar você, não é? Eu nem aproveitei — ouço a voz repugnante em meu ouvido, e não perco tempo de socar seu estômago. — filha da puta..

Sua mão tentou acertar meu rosto, mas não conseguiu, dei alguns passos para trás e olhei para os lados, tentado achar a maldita arma.

Em poucos segundos, tudo era cena de filme. Travamos em uma batalha corpo a corpo, e sangue já escorria dos dois.

Cole estava fraco, havia notado um ferimento em sua barriga, sua camisa branca estava vermelha, de tanto sangue.

Quando olhei para a entrada dos funcionários, meu foco em cole se perdeu. Cindy gritou algo da porta, mas suas palavras saíram em ruídos, o tiro de cole foi em direção a ela.

Não tive outra reação, a não ser, empurra cole e lhe dar um arrastão, fazendo seu corpo ser jogado com tudo no chão e sua cabeça bater fortemente.

Caí ajoelhada no chão, e soltei um longo suspiro, esgotada. Meu corpo é domado pela fraqueza, mas eu não poderia deixar que tudo acontecesse novamente.

Levantei com um pouco de dificuldade e peguei a arma do chão, me aproximei do corpo de cole e o olhei com desprezo. Parecia um morto vivo, não tinha mais nada para fazer, seu fim estava diante de seus olhos.

𝑷𝑶𝑹 𝑻𝑹𝑨𝑺 𝑫𝑨𝑺 𝑺𝑶𝑴𝑩𝑹𝑨𝑺 | Sadie SinkOnde histórias criam vida. Descubra agora