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— estou morta, vou para meu quarto — Cindy falou, me tirando dos milhares de pensamentos que me rodeavam

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— estou morta, vou para meu quarto — Cindy falou, me tirando dos milhares de pensamentos que me rodeavam. — eu espero de verdade que aquela garota não tenha bagunçado meu lado do quarto!

— boa sorte pra você, então — me afastei dela assim que abriu a porta de seu quarto.

Subi com um pouco de dificuldade por conta das sacolas em minhas mãos. Assim que entrei no quarto, as joguei no canto do quarto e me joguei na cama. Tão macia e confortável.

Fechei meus olhos por alguns minutos até meu celular começar a vibrar no bolso da jaqueta jeans. Ainda de olhos fechados, peguei o celular do bolso e atendi a bendita pessoa que estava me ligando.

"— quem teve a brilhante ideia de me ligar uma hora dessa? — perguntei e pude escutar a risada de alguém do outro lado".

"— desculpe te atrapalhar em algo, alteza — outra risada foi ouvida. Não estou entendendo qual é a graça".

"— Matteo, fala logo o que quer — falei impaciente".

— queria me encontrar com você no lago, topa? — só vou ao lago se for para me afogar".

— tudo bem, te encontro lá daqui uns dez minutos — falei e ele murmurou um "ok".

Desliguei a chamada e joguei o celular ao meu lado, botei as mãos sobre o rosto e esperei alguns segundos até levantar.

Eu só queria minha cama, isso é pedir muito?

Não fiz o trabalho de trocar de roupa, apenas ajeitei o cabelo e peguei o celular para sair.

Andei pelos corredores escuros do residencial sem escutar um barulho. Com certeza todos estão dormindo pelo o horário, ou talvez não estão no colégio.

Passei pelo campus rapidamente e fui até a trilha de pedras que tinha entre as árvores. Antes de entrar nos meio das árvores, olhei para trás e tive a sensação de ter visto alguém parado em frente o dormitório feminino.

Deve ser coisa da minha cabeça.

Voltei a olhar para frente e andei calmamente até o lago, procurei Matteo por perto mas nada do garoto.

— achei que você não iria vim — a voz rouca ecoou em meu ouvido.

— de novo, Matteo? Sabe que eu odeio sustos — me virei e levantei o rosto para poder olhá-lo nos olhos, já que ele é mais alto que eu.

— eu nem te assustei — sorriu de lado.

— era você que estava parado em frente o residencial feminino? — perguntei. Não consigo achar que foi algo da minha cabeça.

𝑷𝑶𝑹 𝑻𝑹𝑨𝑺 𝑫𝑨𝑺 𝑺𝑶𝑴𝑩𝑹𝑨𝑺 | Sadie SinkOnde histórias criam vida. Descubra agora