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Abri e fechei olhos várias vezes para me acostumar com a claridade que vinha da sacada aberta

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Abri e fechei olhos várias vezes para me acostumar com a claridade que vinha da sacada aberta. Me virei com um pouco de dificuldade por conta do braço de Sadie que estava preso em volta da minha cintura.

Observei cada detalhe do rosto angelical de Sadie, que dormia serenamente. Com os cabelos ruivos jogados sobre o rosto e os lábios entre abertos.

Ergui um pouco o rosto e olhei por todo quarto, na tentativa de achar alguma coisa para saber que horas são. Olhei para trás e avistei o celular prateado sobre o criado mudo. O peguei com um pouco de dificuldade e o liguei.

— merda.. — murmurei, vendo que já se passava das dez.

Coloquei o celular no mesmo lugar e me sentei sobre a cama. Peguei com cuidado o braço de Sadie e tentei retirá-lo de minha cintura, mas missão falha.

Sadie prendeu mais ainda o braço e resmungou algo que não consegui identificar.

— eu preciso ir, Sadie! — cochicho, me virando para a ruiva.

Sadie bufou e soltou minha cintura, logo abriu os olhos me dando visão das suas belas íris azuis.

Sadie abriu a boca para falar algo, mas foi interrompida pela gritaria no corredor.

— Amber, sua vagabunda! Abre essa porta logo! — gritou a voz do outro lado. Pelo apelido carinhoso já sabia quem era.

Cindy Cooper.

— sua amiga é bem escandalosa — a ruiva fala ao meu lado, rindo da situação.

— sabia que alguém ia aparecer — resmungo, levantando da cama rapidamente. — para de me olhar assim — peço e a ruiva revirar os olhos e nega com a cabeça.

— por que? Não devo dispensar uma vista dessa e não há nada que eu já não tenho visto — sorri de lado, fazendo meu rosto queimar pela vergonha.

— cala a boca, Sink! — murmuro e pego o roupão no chão.

Coloco o roupão e ando em passos ágeis até a porta do quarto sem olhar para trás. Destranco a porta e a puxo, tendo a visão de Cindy quase arrombando a porta de meu quarto.

— Amber?! Meu Deus — colocou a mão sobre a boca.

— não fale nada — repreendo a morena.

— hum, acho que você esqueceu da sua chave — sadie estendeu a chave em minha frente, ainda atrás de mim.

A filha da puta estava com a chave reserva desde sempre.

— eu tô chocadissima — Cindy disse, tirando a mão da boca.

— você tinha a chave reserva e não falou nada — me viro para ela que mantém o sorriso de lado.

— eu esqueci — dar de ombros. — Mason vai te entregar suas coisas que esqueceu ontem na festa — diz e logo seus dedos se posicionam em meu queixo.

𝑷𝑶𝑹 𝑻𝑹𝑨𝑺 𝑫𝑨𝑺 𝑺𝑶𝑴𝑩𝑹𝑨𝑺 | Sadie SinkOnde histórias criam vida. Descubra agora