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Batidas fortes na porta me fazem pula sobre a cama

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Batidas fortes na porta me fazem pula sobre a cama. Meu peito sobe e desce rapidamente, minhas mãos tremem e meus olhos viajam pelo meu quarto, tentando lembrar como eu vim parar aqui.

Novamente batidas na porta ecoam pelo quarto. Levanto rapidamente da cama e corro até a porta, antes de abrir, olho para minha roupa lembrando do acontecimento de ontem.

Giro a maceta e puxo a porta, tendo a visão da inspetora com os braços para trás e um semblante sério. Engulo seco.

— senhorita Blossom! Seu pai deseja lhe ver na sala da diretora — sua voz sai firme.

Um nó se faz presente em minha garganta. O medo dele ter descobrido sobre ontem e ter vindo me dar um castigo me domina. Não poderia deixar meu pai desapontado.

— ah.. claro, já estou indo — falo e a inspetora sai da minha frente em silêncio.

Fecho a porta e ergo o dedo do meio para a porta, como se fosse a inspetora em minha frente. Ela era a pior de todas, a única que me tratava de um jeito totalmente grosso.

Corro em direção ao espelho e passo a mão no cabelo para deixá-lo menos arrepiado. Saio do quarto afobada, estou ansiosa para saber o motivo de meu pai estar aqui.

Ele nunca vem, é sempre Chloe e minha mãe.

Desço de elevador até o térreo do redesensial feminino, e caminho em passos ágeis pelo corredor que dar até o prédio principal. A sala da diretora ficava no primeiro andar do prédio principal.

Subo as escadas correndo e rapidamente chego até a porta da diretora. Respiro fundo e conto até três e bato na porta. A diretora murmura um "entra" e logo eu abro a porta devagar.

Meus olhos se direciona primeiramente para a diretora sentada em sua mesa e logo para meu pai, que se encontrava em pé ao lado dela com seu terno cinza claro alinhado.

Fecho a porta atrás de mim quando entro na sala por completo. Os olhos de meu pai se direciona ate mim e logo um sorriso se forma em seus lábios.

Acho que não tem com o que se preocupar.

— Amber, como vai? — a diretora pergunta simpática.

— vou bem, senhora Clark — abro um sorriso gentil.

— bom, vou deixar vocês a sós — se levantou de sua mesa e caminhou em direção a porta.

Desvio meu olhar dela para a figura em minha frente.

— surpresa? — meu pai pergunta desabotoando o paletó.

— sim, o que o senhor veio fazer aqui? — pergunto me sentando em uma das cadeiras em frente a mesa da diretora.

— fiquei sabendo que ganhou uma corrida — se senta em minha frente.

Meus olhos se arregalaram, mas logo disfarcei e olhei para minhas mãos.

𝑷𝑶𝑹 𝑻𝑹𝑨𝑺 𝑫𝑨𝑺 𝑺𝑶𝑴𝑩𝑹𝑨𝑺 | Sadie SinkOnde histórias criam vida. Descubra agora