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— eu vou te levar pro dormitório, não deveria ter bebido — falo, colocando as mãos em seus braços

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— eu vou te levar pro dormitório, não deveria ter bebido — falo, colocando as mãos em seus braços.

Amber desmancha o sorriso e fica em silêncio.

Abro a porta atrás dela e puxo com delicadeza, fazendo-a grudar o corpo ao meu. Ela resmunga algumas coisas sem sentido, mas ignoro.

— por que guarda uma arma no cós da calça? — pergunta baixo, me fazendo franzir o cenho, só aí notei que sua mão está sobre a arma.

— você fica uma gracinha quando tá quietinha

— vai se fuder — tenta se soltar, mas antes dela conseguir, prendo mais seu corpo ao meu.

A multidão dificultava a passagem para o lado de fora, principalmente com Amber quase mandando todos ir se fuder.

— depois eu peço pra alguém buscar seu carro — fecho a porta do carro assim que ela entra.

— como é ser dona de uma "máfia"? — se vira sobre o banco, dando ênfase com os dedos.

Sinto seus olhos presos em mim, enquanto minha visão continua presa na estrada.

— que merda você está falando? — me viro rapidamente para ela, que enrola uma mecha do cabelo no dedo.

— por favor, Sadie. Estou descobrindo tudo, pouco a pouco — fala, embolando a língua. — vai me dizer que não tinha percebido? — solta uma risada, enquanto desce o tecido do vestido que subia por suas coxas.

— você está falando coisas sem sentido — confesso e ela suspira.

— sério que você está acreditando que estou bêbada? Não cheguei nem beber dois shot de vodka — apoio a cabeça no banco.

Paro o carro, freiando bruscamente. Amber sobressalta sobre o banco e logo vira o rosto para me encarar confusa.

— por que caralho você parou? — pergunta.

— você estava fingindo esse tempo todo? — acabo aumentando o tom de voz, fazendo ela se ajeitar no banco. — porra, Amber! O que tá havendo com você?

— abaixa a porra da voz! Não tô vendo motivos absurdos para você estar falando tão alto! — responde, entre os dentes. — tem muita coisa que você não sabe de mim, Sadie! Não fique surpresa se eu fizer algo absurdo!

— desculpa — falo baixo, tão baixo que talvez Amber não escute.

Se Mason tivesse aqui nesse exato momento, estaria me zoando por ter me rebaixado a tal nível. Um Sink nunca pede desculpas, nunca estamos errados.

— que engraçado, Sadie Sink pedindo desculpas — fala em ar de risos, cruzando os braços abaixo dos seios.

— não ligo de me rebaixar a tal nível por você — falo, me virando para a estrada.

𝑷𝑶𝑹 𝑻𝑹𝑨𝑺 𝑫𝑨𝑺 𝑺𝑶𝑴𝑩𝑹𝑨𝑺 | Sadie SinkOnde histórias criam vida. Descubra agora