[CONCLUÍDA] Elevando a mão involuntariamente quando sua professora perguntou se alguém queria observar o procedimento de uma sutura em um jovem que acabará de sofrer um acidente, Hinata foi mandada para a sala de emergência.
O paciente do seu prime...
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Não é errado acreditar no amor, errado é fingi-lo ter. - Eddy Henrique
O som exorbitante, juntamente do cheiro de bebida alcoólica exalando por quase todo mundo que esbarrava em Hinata, a fazia ter enjoos. Não estava grávida, claro, mas também não estava acostumada ao ambiente. Diferente de Sasuke, que quando chegou disse não largar do pé da irmã, e agora estava em algum lugar fechado se pegando com alguém. Ser o mais cobiçado da faculdade não era uma tarefa tão fácil.
Sentiu um leve passar de mão em suas costas, e braços alheios cercando sua cintura. Se afastou mas o agarre estava forte, e quando olhou, percebeu um homem estar revirando os olhos de tão bêbado que estava.
— Tem que tomar cuidado em um lugar assim, moça. — Uma voz mais aguda soou, seguida de um afastar do outro homem bêbado. Reconhecia aquela voz.
— Você.. é o-..
— Toneri. Sou eu mesmo. — Sorriu amigavelmente. — E você é a estagiária que me auxiliou na sutura de segunda feira.
— Sim, Hinata.
— Sei, me lembro bem. Não achei que fosse encontrá-la por aqui.
— Bem.. eu moro aqui por perto.
Sentindo-se envergonhada por ele ter a ajudado minutos atrás, a garota mexeu nos dedos sem parar. Não havia notado seu corpo totalmente definido quando estava de jaleco, mas agora, que usava uma camiseta preta, que realçava sua pele branca, observou os gominhos que seu abdômen formava. Até o rosto era mais atraente sem aquela máscara descartável branca.
Notando o olhar, Toneri sorriu, lhe propondo logo em seguida:
— Está muito sóbria para uma balada adolescente. — Brincou. — Me acompanha em um drink?
— Ah.. — Olhou curiosa para todos os lados, buscando por qualquer sinal do irmão, mas não o achou. — Tudo bem.
Sentaram-se ao balcão principal, e Hinata pedia apenas por água enquanto Toneri bebia diversos copos de Vodka. Discutiam coisas do hospital, e a moça aproveitou para tirar suas diversas dúvidas sobre a profissão. Conversa vai, conversa vem, Hinata sentiu a mão do homem repousar em sua perna.
Ambos os olhares se encontraram e seus corpos começaram a aproximar-se.
— Posso? — O homem perguntou contra os lábios da moça.
Hinata imaginou ser a hora do beijo, como já havia visto em muitos filmes de romance. Aflita por ser seu primeiro beijo, só soube balançar a cabeça em um sim, fazendo Toneri não perder tempo ao capturar os lábios da moça, pedindo passagem com a língua logo em seguida.
Era o momento de sentir algo, não era? Aquelas famosas borboletas no estômago, que diversas vezes estavam descritas nos livros de romance, onde estavam? Havia feito algo errado?
