[CONCLUÍDA] Elevando a mão involuntariamente quando sua professora perguntou se alguém queria observar o procedimento de uma sutura em um jovem que acabará de sofrer um acidente, Hinata foi mandada para a sala de emergência.
O paciente do seu prime...
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Eu descobri que era você a pessoa certa quando mesmo querendo estar sozinho eu ainda desejava você. - Mukowski
Naruto Uzumaki
Com curiosidade, analisei a expressão bêbada da mulher de olhos perolados, e não tinha como ser outra. Era Hinata.
Eu só não entendia o por quê. Não a conheço detalhadamente, mas tenho certeza que não curte muito as festas, e sequer é permitida estar em um lugar assim, ainda mais aqui, na pior parte da cidade. Minha indignação não é despercebida. Acordo de meu transe quando ela puxa forte seu braço, tirando-o de meu aperto.
— Me solta!
E a cena se repetiu. Ela massageou os pulsos, e me senti culpado. Mas eu não apertei dessa vez, tentei não pressionar tanto por sua pele ser muito branca e evidenciar qualquer mínimo toque.
— O que pensa que está fazendo? — Seu cenho franziu em minha direção. A atenção de todos voltaram-se a nós. Cocei o queixo e pigarreei, sussurrando:
— Fale baixo, Hinata.. o que faz aqui?
Era Hinata, mas não parecia ela. Como se estivesse com uma personalidade totalmente nova.
— Não é da sua conta! Ou eu devo satisfação para você também? — Perguntou ironicamente. Uni as sobrancelhas em objeção.
— Ei, cara! Eu vi ela primeiro, então me dá licença da minha garota! — Uma mão repousou em meu ombro, puxando-me levemente para trás. Eu sorri ladino. — Já falei pra se afastar, porra! — O homem insistiu.
Olhei-o de rabo de olho, cerrei meus punhos e virei-me com tudo, fazendo os nós de meus dedos quase chegarem em sua cara, sendo impedido apenas por um aperto em meu ante-braço.
— Por favor, não.. — Hinata murmurou enquanto segurava meu braço. Será que estava envolvida com esse cara? Não era nem Toneri!
— Só me tira daqui.. — Pediu baixinho, e senti quase um choro querer escapar. Então entendi. Abaixei meu braço e encarei o homem de pele escura.
— Repita isso outra vez, e jamais verá outro por do sol. — Literalmente rosnei em sua frente. Segurei a mão gélida de Hinata e a guiei para fora daquela casa.
Antes de passar porta fora, senti um olhar queimar minha nuca, e notei Gaara me analisando do outro lado da sala. Balancei a cabeça e segui.
Estava ainda com o sangue quente. Talvez minha falta de controle seja meu maior defeito, visto que não consigo me conter, e as vezes, acabo passando muito dos limites.
— O que estava fazendo aqui? — Questionei mais uma vez, enquanto nos distanciávamos da residência. Ela me respondeu com o silêncio, novamente. — Tudo bem. Não preciso saber. Vou ligar para Sasuke vir te buscar.
