Se você soubesse o quanto me pertence, não daria bola para mais ninguém...
- Karin Raphaella SilveiraHinata Hyuuga
Acordei com a cabeça latejando. Estava em movimento, por mais que não sentisse estar andando com minhas próprias pernas. Ergui o olhar e no breu da noite enxerguei ao que parecia Toneri.
— Onde estamos indo? — Perguntei não aguentando de dor.
— Tô te levando pra casa.
— O quê? — Fiz menção de levantar-me mas ele me segurou com mais força. Eu estava em seu colo, e pra estarmos assim provavelmente já estávamos perto da minha casa.
— Eu sei que disse que ia te levar pra minha casa, amor.. mas seus pais estão preocupados demais..
— Me solta!
Me debati o bastante até que ele finalmente me deixou no chão. Arrumei minha saia que estava muito curta e enquanto isso resmungava baixinho. Quem ele pensa que é?!
— Eu só tava preocupado, amor!
— Para de me chamar de amor, cacete! — O fitei perplexa. Eu mesma não estava reconhecendo as palavras que deixavam meus lábios. — E o que quer que tenha entre nós, acabou!
— Quê? — Seu cenho franziu. — Você está bêbada! Amanhã conversamos.
— Hinata! — Antes que eu pudesse retrucar, ouvi a voz do meu pai bradar bem atrás de mim. Um choque enorme percorreu meu corpo.
Virei-me a ele morosamente. Ele se aproximou e cumprimentou Toneri com um toque de mãos.
— Obrigada por trazê-la.
— Não foi nada, senhor. — Toneri se curvou em um tipo de reverência. Ele confundiu meu pai com algum rei ou coisa do tipo?
Rolei os olhos pra cima. Comecei a andar, já que estava aqui, prefiro me trancar no meu quarto. Mas tudo ainda estava estranhamente girando.
— Você está bêbada?! — Papai me segurou antes que eu caísse depois de um tropeço.
Que agonia, será que todo bêbado ouve isso a noite inteira?
Olhei por cima do ombro vendo as costas largas de Toneri se afastar.
— Não. — Respondi e me afastei de seu toque.
Na grande porta de entrada, Itachi e Sasuke estavam recostados no batente, parecendo me esperar também.
— Oh.. eu tenho seguranças.. — Minha voz saiu carregada de ironia. Passei por eles dando um soquinho no peitoral de cada um. — Oh.. Sou tão privilegiada..
— Que vergonha alheia ver você-..
— Bêbada? — Completei a frase de Sasuke. — Sim, também acho maninho.
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O acidente que mudou minha vida
أدب الهواة[CONCLUÍDA] Elevando a mão involuntariamente quando sua professora perguntou se alguém queria observar o procedimento de uma sutura em um jovem que acabará de sofrer um acidente, Hinata foi mandada para a sala de emergência. O paciente do seu prime...