Capítulo 17

515 37 65
                                    

Se você soubesse o quanto me pertence, não daria bola para mais ninguém

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Se você soubesse o quanto me pertence, não daria bola para mais ninguém...
- Karin Raphaella Silveira

Hinata Hyuuga

Acordei com a cabeça latejando. Estava em movimento, por mais que não sentisse estar andando com minhas próprias pernas. Ergui o olhar e no breu da noite enxerguei ao que parecia Toneri.

— Onde estamos indo? — Perguntei não aguentando de dor.

— Tô te levando pra casa.

— O quê? — Fiz menção de levantar-me mas ele me segurou com mais força. Eu estava em seu colo, e pra estarmos assim provavelmente já estávamos perto da minha casa.

— Eu sei que disse que ia te levar pra minha casa, amor.. mas seus pais estão preocupados demais..

— Me solta!

Me debati o bastante até que ele finalmente me deixou no chão. Arrumei minha saia que estava muito curta e enquanto isso resmungava baixinho. Quem ele pensa que é?!

— Eu só tava preocupado, amor!

— Para de me chamar de amor, cacete! — O fitei perplexa. Eu mesma não estava reconhecendo as palavras que deixavam meus lábios. — E o que quer que tenha entre nós, acabou!

— Quê? — Seu cenho franziu. — Você está bêbada! Amanhã conversamos.

— Hinata! — Antes que eu pudesse retrucar, ouvi a voz do meu pai bradar bem atrás de mim. Um choque enorme percorreu meu corpo.

Virei-me a ele morosamente. Ele se aproximou e cumprimentou Toneri com um toque de mãos.

— Obrigada por trazê-la.

— Não foi nada, senhor. — Toneri se curvou em um tipo de reverência. Ele confundiu meu pai com algum rei ou coisa do tipo?

Rolei os olhos pra cima. Comecei a andar, já que estava aqui, prefiro me trancar no meu quarto. Mas tudo ainda estava estranhamente girando.

— Você está bêbada?! — Papai me segurou antes que eu caísse depois de um tropeço.

Que agonia, será que todo bêbado ouve isso a noite inteira?

Olhei por cima do ombro vendo as costas largas de Toneri se afastar.

— Não. — Respondi e me afastei de seu toque.

Na grande porta de entrada, Itachi e Sasuke estavam recostados no batente, parecendo me esperar também.

— Oh.. eu tenho seguranças.. — Minha voz saiu carregada de ironia. Passei por eles dando um soquinho no peitoral de cada um. — Oh.. Sou tão privilegiada..

— Que vergonha alheia ver você-..

— Bêbada? — Completei a frase de Sasuke. — Sim, também acho maninho.

O acidente que mudou minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora