[CONCLUÍDA] Elevando a mão involuntariamente quando sua professora perguntou se alguém queria observar o procedimento de uma sutura em um jovem que acabará de sofrer um acidente, Hinata foi mandada para a sala de emergência.
O paciente do seu prime...
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As palavras que não te falei estão em meus olhos. - Daarte
O som de risadas reverberante por entre as árvores, parece incomodar até mesmo os pássaros que voam para longe. Mas, a guerra de água um contra o outro é mais interessante do que o que acontece ao arredor.
— Seu filha da puta, entrou no meu olho! — Fukagu pragueja coçando a região. Minato e Hiashi se entreolham, sérios, mas em menos de segundos se desmancham em risadas.
— Você é um fracote, Uchiha! — Hiashi diz e corre quando o outro ameaça devolver a brincadeira.
O rapaz de cabelos castanhos e olhos claros, acaba por tropeçar no próprio pé e cai de bruço no chão, facilitando a ação de Fukagu que monta nas costas do amigo, afogando-o na água rasa.
Minato, que observa tudo por trás, faz uma bola de lama e joga contra as costas despidas do Uchiha.
— Dois contra um, caralho? — Ralha indo atrás do loiro. Começam uma guerra de lama entre risos e brincadeiras, a rivalidade inocente se dissipa tornando novamente o clima ameno entre amigos.
— Ei, olhem pra cá! — A mulher sentada em um terreno mais íngrime pede. Ela tem as pernas esticadas enquanto observa a baderna, e em suas mãos uma câmera antiga. Ao lado a ruiva de longos cabelos brilhantes sorri cobrindo a boca com a mão.
É um dos momentos raros que esquecem qualquer coisa ao redor, que focam no momento e em apreciar suas companhias. Minato olha discretamente para ela, arrancando-lhe bochechas coradas.
E então os três rapazes se entreolham e sorriem, seus corpos sujos de lama e os cabelos molhados grudando na testa. Mikoto registra o momento. Os meninos, travessos como adolescentes sem amor a vida, sobem em uma parte mais alta e pontuda da montanha, decididos a pular rio abaixo. Sem se importarem com as rochas pontudas na beirada.
Mikoto e Kushina fecham os olhos pensando no pior, sendo as únicas racionais enquanto os três se divertem colocando suas vidas em risco.
Os dias costumavam ser leves, adolescentes sem preocupações e problemas da vida adulta.
Anos depois, Fukagu e Hiashi voltaram ao mesmo lugar, dessa vez sozinhos. Tratando de assuntos sérios, da qual Fukagu não sabia fazer outra coisa além de xingar o Hyuuga.
— Porra, minha mulher, caralho?! — Empurra o peito de outrem que se mantém quieto, sabendo estar errado. — Eu confiei em você, seu filho da puta desgraçado!
— Foi um deslize, Fukagu. Você estava distante dela, com essa sua paranoia e envolvimento em coisas erradas! — O homem retruca sem falhar na voz.
— Um deslize? Deslizou seu pau por aí e caiu na boceta da minha mulher?! — Suas palavras são nuas, sem filtro. Uma veia sobressalta e sua testa se franze mostrando as rugas da idade. Seus pés são inquietos andando de um lado para o outro. — Eu sou um tremendo filho da puta mesmo, confiar em amigos? Ah, que grande piada. Um fugiu pra casa do caralho só pra proteger uma vadia, e você? você come a minha debaixo do meu teto?!
