Capítulo 7

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Na vida você só pode escolher dois caminhos

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Na vida você só pode escolher dois caminhos. Se errar na primeira escolha, na segunda você acerta".
- Lorena G. Andrade

Naruto Uzumaki

O sol batia forte contra a janela do meu quarto. Eu o encarei entrar sem permissão, assim como uma estagiária estava fazendo em meus pensamentos. Esperei vê-la nos três dias que passei mais no hospital, mas não, ela não apareceu mais.

Confesso que não foi só isso que me roubou o sono essa madrugada, já que esses momentos me fizeram refletir muito em meu futuro. Se eu tivesse morrido, o que seria da minha mãe? Eu não tinha um trabalho digno e ela ficaria sozinha nessa casa, sem dinheiro e até sem comida. Eu estava com a mente tão fechada que discutia com ela todos os dias sobre o mesmo assunto.. faculdade.

Um desperdício.

Será que com isso eu traria uma chance maior dela ter um futuro, mesmo quando eu já não estivesse mais aqui? Em alguma hora tediosa da noite, pesquisei as vantagens e desvantagens de se ter um diploma, e o que fez me deixar tão pensativo foi que se algo acontecesse comigo, meus familiares mais próximos como - pai, mãe, esposa e filhos -, ficariam com metade do salário que eu recebia exercendo essa profissão. Se ficasse para minha mãe, já estaria ótimo.

Achei interessante o presidente de nossa cidade aplicar isso somente aqui, mas também, era vantagem para o governo, visto que a maioria dos jovens eram drogados sem muito a cesso a educação, e para fingir inclusão, faziam esse sorteio de bolsa uma vez por ano, e quando o indivíduo ganhava, fazia exatamente igual eu.. recusava-se a mudar..

Eu estava sendo um tolo.

Mas, minha mãe precisava de mim, e eu faria tudo pra dar a ela a vida que meu pai deveria ter dado.

Eu jamais seria igual ele!

Mas já acordado, querido? — Ao dar dois toques na porta, dona Kushina entrou com uma bandeja em mãos.

Me ajeitei pegando as muletas - já que foi esse o motivo de ter ficado mais tempo no hospital, minhas pernas estavam fracas, ao que tudo indicava, o impacto foi muito forte nelas, me disseram que foi sorte não ter quebrado nada.

— Oh, não, não! — A ruiva espalmou sua mão em meu peito depois de deixar a bandeja na mesa de cabeceira. — Você não pode fazer esforço, não ouviu o médico?

— Mas, mãe!

— Mas nada. Pode voltar pra cama mocinho. — Então sentei-me com as pernas esticadas e as costas coladas na parede. Ela deixou a bandeja - com bolacha de maisena e café -, em meu colo e sorriu. — Coma para melhorar logo.

Essa era dona Kushina, mesmo eu sabendo estar tão aflita por dentro, ostentava um sorriso por fora, para não me preocupar.

Depois de pegar algumas roupas minhas jogadas no chão, ela virou-se para sair do quarto, então pensei ser a hora certa.

O acidente que mudou minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora