Capítulo 5

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Eu te dou um pouco de maturidade e você me dá um pouco de ingenuidade

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Eu te dou um pouco de maturidade e você me dá um pouco de ingenuidade. Assim, a gente vai enfrentando os desafios da vida.
- Desconhecido

Hinata Hyuuga

Cheguei em casa com tudo em silêncio. Geralmente minha mãe me aguardava na sala, mas pedi para que ela descansasse e não se preocupasse tanto comigo. Tirei meu calçado, chutando-o para o lado da porta e suspirei. Hoje havia sido tenso.

De repente a porta da frente bateu, e com a mão no peito, me virei para checar. Minha respiração parou por um segundo, até que suavizei minha expressão ao ver quem era.

— Papai! Que susto. — Retorqui enfim respirando aliviada. Ele não havia me percebido, somente quando falei que ergueu seu olhar a mim. Sua expressão estava séria a poucos segundos, até aproximar-se depositando um beijo em minha testa.

— Chegou tarde, filha. Quem foi te buscar?

— Sasuke. — Menti. Vim de carro com Shizune, mas ele não podia saber pois não confiava que eu entrasse no carro de estranhos, por mais que minha colega não fosse uma estranha para mim. — Ele estava cansado e precisava dormir cedo, então já foi pro quarto.

— Entendi. — Caminhou até a cozinha massageando as têmporas. Parecia nervoso, mas tentava ao máximo esconder de mim. Observei sua roupa e franzi o cenho.

— Estava em um velório? — Brinquei. Ele então virou-se para mim, e ao suspirar, sorriu. Simplesmente sorriu.

— Estava trabalhando, querida. Quer um pouco? — Referiu-se ao café em sua mão, e neguei com a cabeça.

— Não, preciso dormir que amanhã Temari me pediu para chegar um pouco mais cedo na loja. — Libertei meu cabelo daquela redinha apertada.

— Mais cedo? Você quase abre a loja e ela ainda te quer mais cedo?

Dei de ombros maneando a cabeça em um sim. Antes que aquilo se prolongasse, beijei sua bochecha e lhe dei boa noite.

...

No quarto, assim que me banhei e me vesti confortavelmente com um pijama larguinho, minha mente vagou para as últimas quatro horas. Eu havia feito a massagem cardíaca em alguém.. por mais que eu tenha a impressão daquela enfermeira só ter deixado pois sabia que o paciente não corria realmente risco de vida, quando eu assumi a massagem os batimentos já não estavam rápidos como antes, mas mesmo assim, a adrenalina valeu a pena.

Sobressaltei com o barulho da porta se abrindo e arremessei o travesseiro ao ver a cabeleireira de Sasuke.

— Aí, agressiva! — Ele resmungou jogando de volta.

— Tá parecendo assombração!

Mesmo no breu do quarto, pude ver o momento em que revirou os olhos.

O acidente que mudou minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora