Capítulo 33

330 27 27
                                    

Depois de ver a morte de perto, então você entende o real valor da vida- Jogos Mortais

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois de ver a morte de perto, então você entende o real valor da vida
- Jogos Mortais

Hinata Hyuuga

O estrondo das coisas sendo arremessadas do lado de fora me fazia estremecer a cada minuto.

O que me acalmava era estar no peito de Naruto, com seus braços me mantendo segura.

— É estranho né? — Perguntei, pensativa.

— O que?

— Lá fora está um caos, mas nós estamos tão bem aqui. — Me aninhei mais em seu peito, ouvindo-o rir nasalando. Senti uma leve pressão na cabeça e sorri ao perceber o beijo.

Ele me puxou mais para si, agora descendo suas mãos ousadamente até a minha bunda, onde apertou. Eu ainda não estava completamente acostumada, então senti a vermelhidão subir por meu rosto imediatamente.

— Eu amo sua timidez, cara. — Naruto suspirou, parecendo confessar. — Eu amo você!

Sorri apoiando meu queixo em seu abdômen. Ele se inclinou para me deixar um selar e sorrimos juntos. O mundo lá fora estava um caos, literalmente tudo de cabeça para baixo, mas aqui, nesse momento, estamos em paz. Um com o outro, na nossa pequena bolha.

...

Custei a abrir os olhos. O breu desse ambiente me causa arrepios, a consciência aos poucos foi voltando a mim. Estiquei os braços bocejando preguiçosamente.

Quando percebi que minha barriga estava começando a doer, um sinal claro de fome, umedeci meus lábios ressecados. Precisamos sair e comprar algo para comer.

Ao relaxar o corpo, levantei sentindo as roupas ainda úmidas colando em minha pele. Diferente dos sons ensurdecedores de ontem à noite, que me custaram o sono, agora tudo parecia tranquilo. O furacão já deve ter passado, o que me fez lembrar de Naruto.

Tenho certeza que ele deitou no sofá empoeirado, me puxando para cima de si. Seus braços me mantinham quente, apesar das roupas molhadas, e me senti segura.

Levantei, tocando o chão gelado de cimento com a superfície do meu pé descalço.

— Naruto? — Chamei, olhando para os lados. Não tinha iluminação, exceto por alguns feixes que atravessavam a porta velha no teto da qual entramos.

Um sentimento estranho começou a apertar meu peito, fazendo-me ter um pressentimento ruim. Naruto saiu e me deixou sozinha? Ele nem conhece o lugar e ainda está sendo procurado, não pode ser que seja tão descuidado ao ponto.

Arrastei alguns passos para uma parte menos agraciada de luz natural e engoli o bolo entalado na garganta quando notei uma movimentação diferente.

— Que bom que já acordou, filha. — Aquela voz prepotente e levemente rouca fez cada mínimo pelinho do meu corpo arrepiar. Antes fosse em um sentimento bom.

O acidente que mudou minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora