Capítulo 35

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Rheynah

Solto um murmúrio baixo sentindo as mãos de Roan massagearem minha lombar.

— Ainda está doendo? -ele beija meu pescoço.

— Um pouco. -murmuro.

— Sam já está dormindo no quarto. —ele disse— contei uma história.

— Sobre guerras?

— Ele gosta muito.

Soltei um riso baixinho.

— Logo Aelin fará companhia a ele. -digo.

Eu me viro para o meu marido e o beijo com lentidão.

— Roan..

— Entendi o recado. —um riso— minha rainha está muito desejosa ultimamente.

— O que posso fazer se eu tenho você? Tão irresistível...

— É porque ainda não falou de você...

Ele me deitou na cama devagar.

Ao primeiro toque de sua língua eu suspirei.

— A curandeira disse que era bom... Que ajudaria na gestação. -ele disse.

Seu membro me penetrou e ele deu estocadas curtas e rápidas.

— Acho que essa é a parte que mais gosto...

Ele soltou uma risada.

— E depois fala de mim, diz que sou um impuro, safado, libertino...

— É para eu não me sentir culpada.

Ele gargalhou baixinho em meu ouvido, beijando a curvatura de meu pescoço.

Quando ele me fez ir ao céu e ao inferno sem precisar da morte para isso, ele caiu do meu lado exausto.

— Recebi uma carta da corte noturna. -digo o sentindo me abraçar por trás.

— O que dizia? -ele acaricia a minha barriga.

— Feyre quer me ver.

— Depois de quatro anos em completo silêncio ela quer lhe ver? -ele para.

— Também pensei assim. -falo.

— Você irá vê-la? -perguntou.

— Se Feyre quisesse me ver ela viria até aqui, mas deve ser algo muito importante pois ela pautou como urgência. —falo— deve ser algo com ela.

— E o que acha?

— Que preciso de um ar fora da nossa corte, e talvez me intreter provocando o parceiro dela, causando quase uma 15ª guerra em Pythrian. -falo.

— Imagino que ele deve ter mordido a língua quando ela mandou essa carta. -falou.

— Assim eu espero. -digo.

Eu aliso sua mão.

— Vem comigo?

— É claro que sim. -ele disse.

Ele beijou minha cabeça.

— Boa noite, minhas rainhas.

— Boa noite, grandalhão.

.

Drakon rugiu sacudindo o jardim da casa do rio, todos olharam para cima e Drakon circundou do ar o grande jardim da casa.

Meus cabelos voando ao vento, os olhos determinados e mãos firmes na rédea, os chiares do ouro e do prata da sela.

Eu estralo as rédeas e Drakon mergulhou.

Corte Fantasma •Acotar✷Onde histórias criam vida. Descubra agora