Capítulo 25

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Rheynah

— Nestha e Elain... -olho em choque pra Feyre.

— Foram jogadas no caldeirão e se tornaram feéricas. -ela assente.

Eu engulo em seco.

— Tudo tem um preço. -murmuro.

Ela assente.

— Elas estão na casa do vento agora, mas não recomendo que vá vê-las agora. —ela nega— pode ser algo muito forte, nem eu mesma fui ainda.

Eu toco minha barriga e reflito.

— Não imagino o que aconteceria se eu tivesse sido jogada junto. —nego— eu teria..

— Virado uma imortal.

— Teria perdido o meu filho. —a olho— a imortalidade é para aqueles que se preocupam com a vaidade.

— Você acha?

— Acho que o preço de ser imortal é muito alto, tudo o que você conhece vai mudar e morrer enquanto você continuará com o mesmo rosto, mesmo corpo. —falo— é uma benção e maldição.

Eu nego.

— Às vezes penso... Sou mortal e um dia  morrerei, vocês continuarão aqui, me pergunto se eu morrer é uma benção. —digo— vocês não terão mais esse privilégio, envelhecer.

— Se tivesse a oportunidade de ser como nós, seria? -ela pergunta.

— Eu não sei. —admito— realmente não sei.

— Eles estão com o caldeirão e isso é algo perigoso, muito perigoso. -ela murmura.

— Há maneiras de roubar o caldeirão? -pergunto.

— Nós tentamos e falhamos, o que resultou em meu retorno a primaveril. -ela disse.

— Ou só não souberam onde atingir. -murmuro.

— O que quer dizer? -ela pergunta.

Eu a olho.

— Nada. -digo.

Eu sabia o que fazer.

— Eu conheço esse olhar, está tramando alguma coisa. -ela me olhou desconfiada.

—  Me desculpe, Feyre. -digo.

— O que...

Minha mão liberta da luva tocou o seu pescoço e os olhos de Feyre se arregalaram, suas pupilas dilatam e ela soltou um ofego.

Meu corpo estremeceu com a descarga de poder, não só uma, sete.

Eu removi minha mão a tempo e Feyre foi de encontro ao sofá, inconsciente.

Eu estremeci dos pés a cabeça sentindo uma grande onda de poder dentro de mim, grande demais.

A magia dos sete grão-senhores.

Eu coloco a luva e olho para minha irmã.  Aproximo meu rosto do seu e sinto sua respiração como se ela dormisse. Está viva.

Eu suspiro aliviada, deu certo.

Agora eu tinha o poder do espião e de sete grão-senhores, e o que eu faria com isso? Eu roubaria o caldeirão.

Eu coloco Feyre sentada no sofá sento na poltrona e olho para a minha irmã que aos poucos recobrava a consciência.

— O que.. -ela me olha confusa.

— Você estava me perguntando sobre a imortalidade e o que eu acho isso. -falo.

Corte Fantasma •Acotar✷Onde histórias criam vida. Descubra agora