Capítulo 39

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Rheynah

Tivemos, por incrível que pareça passar a noite na corte noturna pois Feyre me chantageou com o meu filho.

E para variar Nestha havia sido raptada com duas de suas amigas e jogada no rito de sangue.

E uma de suas amigas é a Gwyn.

Olho para Azriel de relance que está um pouco pálido.

— Não duvide da capacidade e poder de uma mulher. —olho para frente— elas vão sair de lá.

— Como pode ter tanta certeza? -ele questiona assombrado.

— Porque eu sobrevivi. —meu olhar escurece— se eu sobrevivi anos com uma máscara de ferro e torturas no silêncio, a um naufrágio e a uma guerra, o rito de sangue é apenas uma brincadeira, ainda mais se elas lutarem juntas.

— As rainhas humanas estão se movendo. -Rhysand disse.

— Previsão para uma segunda guerra. -Feyre descansa a mão em sua barriga.

— Hupf, só preciso da localização do castelo, de resto é fogo, muito fogo. -falo.

— Nem pense nisso. —Roan segura meu ombro— não é tão fácil, elas tem conhecimento dos nossos dragões, não se esqueça.

Eu bufei.

— É só um Lasair e viram carvão. -olho para ele.

— Elas tem uma coroa que pode controlar qualquer um. -Rhysand disse.

— Até mesmo um dragão. -Roan olha para mim.

Eu pisco.

— Acha que ela conseguiria assumir a mente de Drakon e o virar contra mim? -questiono.

— É uma grande chance. -ele disse.

Eu xinguei.

— Esqueça o que disse, vamos cair na porrada na moda antiga. —digo— lâminas e punhos.

Roan suspirou sentando do meu lado enquanto eu sentia cheiro de bolinhos, quando olho para a porta que levava a cozinha a figura pequena do meu filho atravessou seu arco saltitando até mim, o mesmo com manchas de farinha nas bochechas e ponta do nariz, um pouco de chocolate e massa em seu avental azul.

Em suas mãos dois bolinhos.

— Eu que fiz! —ele sorriu orgulhoso— plova, mamãe.

Ele me ofereceu um e entregou o outro a Roan.

Ao dar uma mordida me surpreendi, estava realmente muito bom, e com gotas de chocolate.

Uma faísca de memória me veio dos tempos antigos em que vivíamos na mansão.

— Mamãe? —Sam me cutuca— o que achou?

Eu pisco retornando a realidade.

— Está muito bom, querido. -digo.

— Mais um dom descoberto. —Roan devora o bolinho— está delicioso.

Ele sorriu animado e eu olho para Elain quando ele corre para a cozinha para trazer mais para os outros.

— Isso foi golpe baixo. —eu digo reflexiva— muito baixo.

— São seus preferidos, eu lembro. -ela disse.

Eu balanço a cabeça.

— Eu também lembro de muitas coisas suas, nem tudo eram minhas flores. -ela levou as mãos ao quadril.

— Perdoe-me por pela maior parte do tempo te ver enterrada no jardim cheia de adubo.

Ela me olha boquiaberta.

Corte Fantasma •Acotar✷Onde histórias criam vida. Descubra agora