capítulo 38

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O dia seguiu "normalmente" eu banhei, Luan me olhou desconfiado, e a Ely se manteve longe.

12:30.

Eu: pai, podemos brincar de pega pega?

Eles se olharam e assentiram.

Luan: coma primeiro.

Seu sorriso era como todos os outros mas algo dentro e mim gritava...

Eu sinto que eles...já perceberam...

Ely: papais, acabei!

O grito saiu meio alto, um sorriso gigante no rosto, mas os meus olhos focados no dela...desespero... não é felicidade...

Quando nós estamos saindo sou parado, o pai Jp apontou para um corredor com pegadas de coelho.

Eu: o que é isso?

Ely: Já é páscoa?

Nós olhamos e saímos correndo, ah...eu não quero...mas...eu quero regredir...

Eu tenho noção de quando isso acontece... E não seo se gosto muito disso nessa situação...

Ely: ACHEI! ED EU ACHEI!

Corro até ela e ela me dá um.

Eu: roja...

Ely: num gosta? Tô exe -pegui o amarelo e ela o rosa.

Vou até o Luan e agarro a sua roupa, ergo o ovo, mas não falo nada, desconfortável em usar a "babytalk"

Luan: vice quer comer?

Assento.

Luan: Depois.

A sua voz foi firmeza seguro eles e olho para baixo, saindo de lá em passos pequenos.

Acho que vou brincar! Brinquedoteca!

Jenson: oh! Vc chegou!

Parei na porta e sorri, caminhei até Jenson e olho o seu colo.

Eu: Ah...Wi mimiu?

Jenson: Sim, queria brincar com ele?

Eu: uhum..

Vejo Jenson pensar, com aquele cabelo rosa chamativo para dedeu...

Jenson: E se vc dormir um pouquinho? E depois vcs acordam juntos e brincam

Assenti, Jenson ajeitou o menino no celo e me puxou, as mão calejadas me fizeram cafuné até dormir.

O restinho da minha consciência dizia, gritava "o quintal"

Mas...pode esperar...de noite ...

Um sonho...

Luan: Bom dia neném -as suas mãos me embalaram carinhosamente.

A My ao seu lado com uma mamadeira, nós descemos, todos felizes, o papai sentado com o cabelo ruivo molhado e óculos ...

Ele usa óculos?

Ah...quando isso aconteceu?
Cadê a Ely? Ela... não...Papai devia já estar grávido da Ely!!

Eu: papai -percebi um controle...que poucas vezes tenho em meus sonhos, em minhas lembranças.

Jp: Diz neném.

Esse sorriso é brilhante, é caloroso, é como... é como o de um pai.

Eu: Cadê a Ely?

Luan: Que Ely?

My: Foi um sonho? Como era?

Um sonho? Será que tudo...foi um sonho? Impossível!

Eu: Uhum...A Ely não chegou? Quando ela vai chegar?

Eles se olharam, sem entender, ou...entendendo?

Jp: Não existe nenhuma Ely filho.

Ele me colocou no seu colo, seus lábios caminharam para a minha bochecha, a sua camisa de botão, da tão cara marca Lui vitton manchada.

Ao abrir, ele me deitou,...ah...como eu queria não ter consciência...

Luan: Não quer? Você sempre toma - ele se sentou ao nosso lado, as suas mãos foram para teta alheia, segurando o bico.

Abri a boca e encachei, em algumas sugadas, senti o leite descer, é diferente, mas bom.

Em alguns segundos durmo dentro daquele sonho, e acordo com o barulho das sugadas na minha chupeta, eu quero...

Quero voltar para esse sonho...

Jp: Bom dia garoto -ele me segurou, numa concha, encolhido nos seus braços.

Smack.
Smack.
Smack.

Ele solta um riso, talvez do som fofo da chupeta. Ergo as mãos e coloco nos peitos.

Eu: Dede -resmunguei com a Pepe.

O seu rosto parou estético, os olhos encheram com algumas lágrimas.

Eu: Pai?

Ele sorriu, e se sentou no puff.

Jp: Aqui - a voz firme vacilou, sua baixa.

A camisa aberta, tem tete?

Eu: Tem Tete???

Ele riu, e as suas mãos desceram a minha cabeça para o peito, acomodando em minha boca.

Uma, duas, três sugadas, e o leite desceu.

Jp: O seu papai tem tomado tudo.

Explicou com um sorriso, e os olhos molhados, pq?...

Eu sinto....

Ah...que terror, não era para ser assim!

Smack.

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