15. Pastel e caldo de cana

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— Onde estamos? — Era a décima segunda vez no dia que eu fazia essa pergunta — Gojou, onde estamos? — Perguntei impaciente, tentando me controlar enquanto massageava minhas têmporas.

— Hm... vejamos... — Dai-me paciência Kami — eu não sei. — Respondeu simplesmente sem tirar o sorriso despojado do rosto.

Respirei fundo e contei até 30, porque 10 não seria suficiente.

— Olha, vai perguntar logo a alguém que lugar é esse antes que eu acabe com você! — Meu tom saiu ameaçador, mas ainda assim ele parecia estar despreocupado.

Me sentei na calçada enquanto esperava ele conversar com o senhor de uma barraquinha que tinha do outro lado da rua. Já faz três dias que estamos procurando por Killa de acordo com as pistas que nos mandaram sobre Yuki, parece simplesmente impossível achá-las e com Gojou por perto as coisas só pioram. Hoje mesmo, iniciamos a procura às 6h da manhã, paramos apenas para almoçar e até agora nada, mesmo andando o dia inteiro não conseguimos uma pista sequer e sinceramente, já estou mais que exausta, minhas pernas doem e eu não posso nem sequer invocar um dos meus shikigamis para me carregar porque essa ralé não pode saber do mundo jujutsu.

Quando finalmente ele terminou de conversar, se despediu do senhor com um aperto de mão e então veio até onde eu estava com um sorrisinho suspeito.

— E então, que lugar é esse? — Fui direto ao assunto me abanando com minha própria mão, o calor que faz aqui é de matar.

— Rio de Janeiro.

— Ah, tá. Espera, o que-, GOJOU!! — Exclamei irritada e ele deu dois passos exageradamente largos para trás como se eu fosse atacá-lo.

— Pelo menos vamos poder fazer um tour!

— Gojou... ESTAMOS EM OUTRA CIDADE! Me diz, como é possível você não perceber que estamos EXTREMAMENTE LONGE de onde nos hospedamos?!! — Eu simplesmente não conseguia crer nisso.

— Ok, foi minha culpa, eu admito. Mas podemos pegar um táxi ou seja lá o que for por aqui... — Disse sugestivo enquanto olhava para os lados à procura de um.

— Você é tão imbecil que não sabe nem sequer seguir as drogas das coordenadas que te mandaram?! Se é assim, era melhor ter deixado que eu me encarregava disso, idiota!!

— OK, também não precisa ofender. — Disse sério.

— Talvez se prestasse mais atenção, não estaríamos perdendo tempo à toa!

— Talvez se prestasse mais atenção, sua amiguinha não teria fugido. — Retrucou inconscientemente enquanto mexia no celular.

— O que disse?!!! — Me levantei alterada indo pra cima dele.

— Hã? Disse nada não. Olha, consegui chamar alguém para nos buscar, vamos esperar aqui e comer uma pipoquinha enquanto isso. — Respondeu guardando o celular e colocando as mãos em meus ombros, me guiando de volta para o banco.

Um amor (im)possível (Satoru Gojou)Onde histórias criam vida. Descubra agora