- Que surpresa mais doce! - Erza vinha em minha direção para me abraçar.
- Oi Erza, muito bom te ver também.
- Mas vejam só se não é o curupira de pé ajeitado, o que faz aqui projeto de gente? - Perguntou depois de ver Nan.
- Vim lhe trazer esse lindo presente, vossa majestade. - Respondeu apontando para mim.
- Obrigadinha, depois passo na sua casa para consertar seu carro, a porta parece cansada. - Nan virou-se e viu a porta caída no chão - Vai indo carcereiro de gaiola, eu e minha querida Keyth temos assuntos para tratar.
Resmungando, Nan jogou a porta no porta-malas e arrancou com o carro o mais breve possível.
- Então Keyth, o que veio fazer aqui? Noeri está pior que o capeta por você ainda não ter voltado com o prêmio dele.
Iniciamos uma caminhada lenta e sem rumo enquanto a conversa rolava.
- É sobre o que conversamos por celular. O hospedeiro vai viajar segunda e gostaria que ficasse atenta para investigar e, se possível, quebrar-lhe o pescoço. - Ela parou e retirou um pirulito do bolso.
- Hm, basicamente você que eu faça o trabalho designado a você, certo? - Se não a conhecesse pensaria que estava tirando sarro de mim - Ok, o que que eu ganho em troca?
- Dinheiro? - Perguntei como se fosse óbvio.
- Não, não estou necessitada, quer saber? Não vou cobrar, é isso, me deu na telha. - Respondeu simplesmente.
- Te enviei as fotos dos moleques por mensagem junto com um pouco do que sei sobre cada um.
- Muito bem Keyth, assim que eu gosto, mas vem cá, por que Noeri quer tanto acabar com o coitadinho? Poxa, ele parece ser tão simpático. - Falou olhando uma foto de Itadori.
- Bom, ele tem seus motivos, apesar de me fazer acreditar que é pelo bem das pessoas normais.
- Hm, saquei. - Disse distraída ainda olhando as fotos no celular - Nossa, esse emo encubado é bonitinho, pena que é menor de idade.
- Erza, para com essa sua tara! - Exclamei puxando seu celular de sua mão e o desligando para jogar nas sombras.
- Qual é, mais um pouco e eu achava o perfil dele, quem sabe ele curte as mais velhas. - Gargalhou de sua própria piada me fazendo revirar os olhos. Megumi terá sorte se morrer ao invés de se tornar prisioneiro dessa maníaca por morenos - Então, quer comer alguma coisa? Estou com uma puta fome.
[...]
Depois de passarmos a tarde juntas, Erza me levou em casa. Arfei nostálgica ao ver meu lar, meu verdadeiro lar, onde passei toda a minha vida tanto antes de Killa aparecer em minha vida como depois.
- Faça bom proveito, afinal de contas é sua! - A ruiva falou bem ao meu lado.
- Não quer entrar? - Perguntei destrancando a casa.
- Ah, já que insiste tanto. - Levantou as mãos em rendição.
Ao entrar pude sentir o cheiro de poeira, resultado de uma longa viagem que deveria ter durado apenas alguns dias. Erza pareceu não se incomodar com a sujeira e se jogou no sofá deitando como se estivesse cansada após um dia exaustivo, considerei isso uma ofensa até porque eu não dou tanto trabalho assim.
- Nem me olhe com essa cara, me submeter aos seus caprichos desde que era piveta cansa muito. - Disse repentinamente com os olhos fechados. Coloquei as mãos na cintura e a olhei indignada.
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Um amor (im)possível (Satoru Gojou)
FanfictionSatoru conhece Keyth, uma linda mulher de cabelos cacheados e com o sorriso encantador. O único problema que os impede de ficarem juntos é a missão dada a ela: matar Yuji Itadori, o hospedeiro do Sukuna. Será que o amor por ela será suficiente para...