Satoru conhece Keyth, uma linda mulher de cabelos cacheados e com o sorriso encantador. O único problema que os impede de ficarem juntos é a missão dada a ela: matar Yuji Itadori, o hospedeiro do Sukuna. Será que o amor por ela será suficiente para...
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Eu nem lembro qual foi a última vez que estive em plena paz, talvez na minha infância, quando meus pais eram vivos? Não, não tinha como viver tranquila com visitas frequentes de um cara odiado pela minha família, enquanto escutava todas as ameaças por trás da porta. É, se ao menos um desses "avisos" fosse cumprido, Noeri já estaria morto há séculos! E talvez não fosse tão ruim assim.
" — Morreu hoje, aos 37 anos de legado, o honorável casal D.. A perícia afirma que o senhor e senhora D. embarcavam em seu helicóptero quando este sofreu uma pane e explodiu, matando a todos de imediato. Nossos sinceros pêsames a todos os entes queridos e à pequena filha do casal"
Me pergunto até hoje o porquê deles terem partido tão cedo, sabe, eu era bem novinha e ter que lidar com essa perda foi difícil demais. É um baita efeito borboleta se parar pra pensar que se eles não tivessem entrado naquele helicóptero, minha vida seria completamente diferente. Não que a morte deles ainda me afete, já superei, só é... estranho pensar nisso tudo.
Claro que minha vida virou do avesso depois desse acidente, no entanto, tive uma ótima (ir)responsável cuidando de mim. Mesmo que às vezes tenha sido dura demais comigo, foi ela que me salvou daquela amargura e tristeza.
"— Você deve ser Alyssa D. Killa, não é? — Uma loira alta, estilosa e sorriso Colgate apareceu repentinamente com bom humor, encarando uma criança revoltada e com comportamento indiferente segurando seu brinquedo favorito. O olhar sem vida dessa criança certamente marcou sua memória.
— E você, quem é?
— Sou Yuki Tsukumo. Killa, me diz, qual o seu tipo de mulher?
— Hein?"
É, ela sempre teve um parafuso a menos. Imagina perguntar a uma garotinha o tipo de mulher dela? O que deveria responder? "Barbie"? E mesmo que eu não tenha entendido o motivo de sua aparição naquele momento, aquela completa estranha se tornou alguém que facilmente cumpriria o papel de "mãe" se não fosse pela personalidade de "tia descolada". Pergunto-me: e se ela nunca tivesse aparecido lá e perguntado o meu "tipo de mulher"? Acho que nunca saberemos.
Então cometi meu primeiro deslize ao estudar maldições. Minha obsessão por essas criaturas medonhas quase me levou a morte e é claro que Yuki tomaria uma providência para acabar com o meu "vício". Fui forçada a entrar na escola jujutsu de Kyoto, começando uma fase de rebeldia. Não acredito que já faz tanto tempo...
"— Aí, garota, desce logo desse muro. Desiste, você não vai conseguir fugir. — Aquela moça de lindos cabelos cacheados tinha certa autoridade na voz que me fazia questionar o porquê de não ter obedecido de imediato.
— Cai fora, eu vou conseguir meter o pé daqui. — A pequena e indomável ferinha respondeu com petulância pulando da árvore até o muro, ficando finalmente de pé — Viu só? — A outra apenas revirou os olhos.
