13. Céu azul

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Eu estava relaxando na sala de Shoko quando escutei passos pesados e apressados vindo na minha direção.

Satoru! Satoru! — Era Yaga, provavelmente vindo me dar bronca por estar de bobeira ao invés de estar em serviço.

— Hm, que é...? — Não estava com disposição nem de formular uma palavra direito, quem dirá de ouvir a balela dele.

— SATORU! — Ele abriu a porta com força gritando meu nome.

Permaneci deitado, nem sequer me dei ao trabalho de olhar para ele. Ninguém merece chefe reclamão.

— Oi Yaga, já voltou de viagem foi? — Perguntei com a voz um pouco abafada por estar deitado de bruços no sofá.

— Apresse-se Satoru, vamos! — Ele estava inquieto e não parava de andar pela sala. Shoko vai ficar uma fera se ele estiver com os sapatos sujos em cima do tapete novinho que ela comprou.

— Pra que? Você sabe que estou de atestado, tenho que ficar de repouso por causa da perna. — Menti descaradamente, minha perna já havia melhorado graças a Shoko — Recomendações médicas!

— Não me venha com esse papo de que aquela preescrição era verdadeira, você e a Shoko são tudo farinha do mesmo saco! Só sabem fazer gracinhas! — É, ele descobriu tudo — Anda Satoru! Levanta logo e faça suas malas!! — Ordenou autoritário me puxando pela camisa como se eu fosse uma galinha sendo levantada pelas asas.

— Ai Yaga! Já te disse que você não faz meu tipo, vê se cuida dessa mão boba aí! — Brinquei já de pé, mas me arrependi quando ele começou a puxar minha orelha sem dó.

— Deixe de gracinha e faça o que estou mandando, arrume suas malas e vá para Kyoto já! — Me soltou e eu corri para longe do alcance dele.

— Isso doeu! E para que você quer que eu vá para Kyoto? Não perdi nada lá! Que eu saiba a única que faz esse tipo de serviço é Shoko! — Ele tentou me estrangular mas corri dando a volta na sala e ficando atrás da mesa.

— Deixe de ser imbecil! Você não quer resgatar Yuji Itadori?! Pois vá para Kyoto?

Endireitei a postura quando escutei o nome de Yuji.

— O que ele tem a ver com isso? — Perguntei seriamente.

— Tudo Satoru, tem tudo! Finalmente chegou a nossa hora de agir sem precisarmos fazer algo catastrófico para resgatar o moleque! — Disse com certa alegria.

— Explique isso melhor, Yaga.

— Veja bem Satoru, — ele começou puxando uma cadeira para sentar e eu fiz o mesmo — eu estava na cerimônia de posse da Zen'in para o alto escalão, tudo ocorreu perfeitamente bem como era de se esperar, quando de repente um dos feiticeiros da escola entrou correndo desesperado e cheio de ferimentos e gritou para que todos escutassem que Itadori fugiu! — Contou com alegria.

Um amor (im)possível (Satoru Gojou)Onde histórias criam vida. Descubra agora