Salva-me

Cuidado recíproco

O pessoal foi voltando pra mesa aos poucos, Maiara e Matheus tinham um carinha de cúmplices e olhando pra gente com malícia, aposto que estavam doidos para soltar uma piadinha. Acabo mostrando a língua pra eles e eles se acabam de rir da minha cara.

Em geral, a noite foi ótima. Dançamos, cantamos, sorrimos, bebemos, beijamos....
Aproveitamos cada momento, parecia até que nos conhecíamos a anos. Tinha me esquecido de como é bom ter amigos para dar esse tipo de rolê. Como Julia já tinha ido embora, Maiara se ofereceu para levar Marília pra casa afim de não deixar ela pegar um táxi a essa hora e sozinha, então nos despedimos do pessoal e saímos da boate.

Maiara foi na frente com Matheus e eu fui atrás com a Marília, acabei deitando a minha cabeça no ombro dela enquanto ela iniciava um cafuné gostoso, pude sentir que ela estava levemente alcoolizada pois estava rindo atoa. Assim que chegamos na casa dela, com muito custo ela achou as chaves dentro da bolsa, tomei a chave da mão dela e abri a porta. Marília nos convidou para dormir aqui, disse ela que tinha um quarto para visitas, Maiara e Matheus adoraram a ideia já que finalmente vão poder dormir juntos.

Enquanto Matheus ia estacionar o carro de forma decente, Maiara e eu fomos levar Marília para o quarto dela. Ela não estava muito bêbada, só estava tonta e falando enrolado, mas consciente. Marília mandou Maiara pegar roupas para nós duas no closet dela e assim ela fez, quando Matheus voltou, Maiara trancou a porta e foi para o quarto de visitas (acabaram tendo que procurar por ele sozinhos).

Marília: Avisa a eles que tem toalha no guarda roupa lá!. Diz se lembrando.......— Roupas de cama também!.

Eu: Eles se viram, fica tranquila, vão achar!. Ela assente.......— Agora pro banho!.

Marília: Desculpa por ficar bêbada, acho que extrapolei!. Acabo rindo do jeitinho meigo que ela falou.

Eu: Não peça desculpas, você só estava se divertindo. Apesar de eu não ter uma boa lembrança de uma pessoa bêbada, tá de boa, afinal, você não me parece uma bêbada agressiva!. Forço um sorriso e ela segura na minha mão.

Marília: Nunca levantarei as minhas mãos pra você, tá bom?, eu não sou assim. Eu sou uma bêbada divertida!. Ela abre um sorriso lindo e ameaça a fechar os olhos.

Eu: Ei ei ei, pode abrindo esses olhinhos e ir direto pro banho!. Ela se levanta mas acaba cambaleando.......— Cuidado!. Seguro ela.......— Quer vomitar?. Ela assente e eu vou com ela para o banheiro.

Levanto a tampa do vaso e coloco ela abaixada, Marília rapidamente enfia o dedo na garganta e coloca tudo o que bebeu para fora, seguro o cabelo dela em um rabo de cavalo e quando ela termina, ajudo ela a levantar. Levo ela até a pia, coloco pasta na escova dela e entrego pra ela.

Eu: Terminou?. Ela afirma com a cabeça........— Deixa eu te ajudar a tirar essa roupa, ou você consegue sozinha?. Ela tenta tirar o vestido, mas acaba cambaleando novamente........— Deixa que eu tiro!. Mesmo com receio, tiro o vestido do corpo dela.

Os olhos de Marília não saiam de mim, ela me encarava de um jeito tão profundo que me arrepiava até a nuca, eu estava nervosa e ter ela tão pertinho me olhando daquele jeito, não estava ajudando. Me viro para colocar o vestido em algum canto e quando volto a olhar para ela, dou uma leve travada ao fazer um tour pelo corpo dela com os meus olhos. Marília usava um conjunto de lingerie ambos pretos que caíram super bem no corpo esbelto dela, a pele branquinha e cabelo loiro faziam dela o pecado em pessoa.

Eu: É...eu...eu vou!. Solto um pigarro limpando a garganta.......— Você consegue tirar essas peças sozinha?.

Marília: Não precisa correr de mim, tudo o que eu tenho você também tem!. Ela sorrir.......— Vamos fazer o seguinte, vem tomar banho comigo!.