Meu vício

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Marília se levantou comigo ainda em seu colo e me levou até a cama, onde ela me deitou com cuidado e passou a beijar o meu corpo inteiro, uma das mãos dela fazia uma carícia gostosa na minha coxa. Estávamos indo bem até o celular dela começar a tocar, tentamos ignorar mas a pessoa era bem insistente, mandei Marília atender a chamada e fui para o banheiro pois precisava de um banho.

Coloquei a banheira para encher e enquanto enchia, liguei o chuveiro e me sentei naquele chão sentindo a água morna me molhar, sorrio lembrando da voz da Marília naquela bela música. Então é assim que é se sentir amada?, é essa a sensação?, é assim que é um relacionamento saudável?. Só de lembrar da boca dela beijando o meu corpo, mesmo que por cima da roupa, me excita.

Quando a banheira encheu, desliguei o chuveiro e retirei o meu short e o biquíni molhados, entrei na banheira já cheia de espuma e relaxei o meu corpo fechando os meus olhos a ponto de dar uma leve cochilada. Quando despertei, me deparei com Marília sentada totalmente nua na borda da banheira, ela sorrir mas não sorrio de volta, estava ocupada demais reparando no quanto ela é linda e no quanto eu tenho sorte por ela ter aparecido na minha vida. O sorrisinho doce dela se transformou em um sorriso mais ousado e o meu olhar de mulher apaixonada se tornou um olhar carregado de luxúria, desejo.

Marília entrou de vez na banheira e se aproximou de mim já me beijando, tomando posse de mim, e ao invés de se sentar no meu colo, ela me puxou para o dela. Mordo o lábio dela de leve quando sinto ela apertar a minha bunda. Eu estava um pouco nervosa, apesar de querer muito aquilo, e ela percebeu.

Marília: Você está nervosa. Sabe que eu ainda posso esperar, não sabe?. Ignoro a fala dela e volto a beija-lá rebolando lentamente em seu colo.

Eu: Mas eu não posso esperar, eu quero você hoje e agora!. Sussurro e mordo o lóbulo da orelha dela descendo para o pescoço.

Marília estava com a respiração pesada, as mãos dela apertavam a minha bunda com mais vontade enquanto as minhas brincavam com os seios dela.

Marília: Sou capaz de gozar com você rebolando no meu colo, apenas!. Diz com uma certa dificuldade e eu passo a rebolar um pouco mais rápido e ela geme........— Não judia, Carla!. Meu primeiro nome na voz dela soou sexy, gostei disso.

Minha respiração não estava muito diferente da dela e tenho certeza que a minha intimidade também não, estava tão molhada e nem era pela água. Marília tenta levar a mão para a minha intimidade, mas seguro a mão dela à impedindo, precisava fazê-la gozar primeiro. Gemo no ouvido dela e sussurro um "goza" pra ela, e ela me obedece direitinho soltando um gemido manhoso se tremendo embaixo de mim e me mostrando que havia gozado. Ela chegou ao ápice do prazer sem eu nem ter tocado nela, isso é incrível.

Ela enfiou os dedos no meu cabelo levando a minha boca até a dela onde iniciou um beijo fogoso, um beijo urgente, depois ela levou a mão até o meu pescoço e me afastou olhando para a minha cara com uma expressão de prazer. Os olhos dela estavam escuros, tenho a total certeza de que essa na minha frente é uma nova Marília. Ela soltou o meu pescoço devagar e foi descendo a mão lentamente, sem tirar o olhar de mim, olho para a mão dela e depois para ela, gemo ansiosa pelo toque dela.

Quando estava quase tocando na minha intimidade, ela sorrir e sobe novamente com a mão me fazendo resmungar em resposta e quando eu menos esperei, Marília Mendonça enfiou seu dedo em mim me pegando desprevenida. Gemo alto jogando a minha cabeça para trás totalmente entregue, ela começa a beijar o meu pescoço descendo para o meu seio, onde ela dá algumas mordidinhas e suga com fome.

Marília: Olha pra mim, Carla!. Ela diz e eu a olho mordendo o meu lábio inferior.......— Não sabe o tamanho do tesão que sinto olhando para essa sua cara de safada!. Gemo.

Sinto que o meu orgasmo estava chegando, então passo a sentar nos dedos dela, acelero o movimento enquanto ela dizia palavras sujas no meu ouvido. Aviso a ela que iria gozar e três segundos depois de ter dito, me desmancho nos dedos dela tendo espasmos. Ela analisava as minhas reações e parecia gostar de me ver naquela situação, quando finalmente consigo normalizar a minha respiração, encosto a minha testa na dela sorrindo de orelha a orelha.

Marília: Cansou?. O tom de voz dela estava rouco, mostrando que ela queria mais, muito mais.

Eu: Nenhum pouco!. Ela sorrir e se levanta comigo no colo, ela sai da banheira sem se importar em molhar o banheiro todinho.

Marília vai para frente do pequeno espelho da pia e me coloca no chão me virando de costas, ela leva a mão até a minha nuca e depois desce com a mesma pelas minhas costas me arrepiando por inteira, parando com sua mão na minha cintura.

Marília: Quero que veja o tanto que você é gostosa com essa carinha de prazer. Olha a cara que você faz quando sente meus dedos aqui!. Ela acaricia o meu clítoris e eu jogo a minha cabeça para trás empinando a minha bunda nela........— Ou quando eu pego no seu peito desse jeito!. Ela aperta me arrancando um gemido........— A sua cara de tesão me deixa louca, Carla!.

Apoio as minhas mãos na pia quando sinto ela entrar com os dedos em mim e me estocar rápido de forma descontrolada, meus gemidos saiam altos, tentava ao máximo olhar para o espelho mas era difícil ficar com a cabeça em pé. Marília passou a enfiar os dedos em mim devagar e usou o polegar para acariciar o meu clítoris sem parar de me estocar, ela segurou no meu rosto sem apertar e encostou a minha cabeça em seu ombro e sussurrou:

Marília: Meu vício se tornou você, Carla!. Fecho os olhos, aquele banheiro estava quente demais........— Goza pra mim vai, Carla, goza bem gostoso nos meus dedos. Mela a minha mão com seu mel!. Sinto minha barriga contrair e minhas paredes internas apertar os dedos dela, e acabo explodindo em um orgasmo intenso, mas Marília não parou por ali.

Ela continuou me penetrando e enquanto fazia isso, passou a se esfregar na minha bunda, ela suspirava pesado no meu ouvido. Passo a reparar nossos reflexos no espelho e noto a expressão de prazer dela, os nossos cabelos grudados em nossos corpos por causa do suor, nossa pele totalmente vermelha, bocas entreaberta, ela concentrada em me amar, visão do paraíso. Sinto que iria gozar novamente e quando pensei em avisar, Marília se joga para frente, para de movimentar os dedos na minha intimidade pressionando eles ali e geme alto me fazendo acompanhar ela. Gozo novamente e percebo que ela também havia gozado.

Respiração dela estava rápida e a minha a mesma coisa, meu corpo estava mole e minhas pernas bambas. Quando recuperou o ar, Marília tirou os dedos de mim levando até a própria boca e começou a chupar eles me olhando pelo espelho, sorri com isso.

Marília: Você é gostosa pra caralho, mulher!. Solto uma risadinha sem acreditar que aquilo finalmente aconteceu.

Aquele nervosismo todo parece que nunca existiu, é incrível como os medos que eu tinha parecem ser insignificantes depois que a Marília me ajuda a superar eles. É incrível como ela me muda completamente, me muda pra melhor.

A madrugada chegou e o dia amanheceu, fui acordada com beijos e acabei recebendo um café da manhã na cama, tudo tão fofo. Nesse momento estamos todos na piscina, confesso que ainda não entrei na água por receio, minha última vez em uma piscina não foi muito agradável.

Maiara: Está com medo de entrar, não é?. Pergunta chamando a atenção de todos.

Eu: Um pouco, não quero entrar na água e sair dela com hipotermia!. Me encolho.

Marília: Você entrou no mar, amor, a piscina é só um detalhe!. Diz calma.

Eu: Não fui jogada amarrada em uma cadeira no mar, agora na piscina já é outra história!. Ela concorda e pede desculpa.......— Eu vou entrar, gente, só preciso me acostumar um pouco mais!.

Xx: Ah querida, não seja por isso. Deixa que eu te ajudo!. A única coisa que pude ver foi a gêmea do Gabriel me empurrar com toda força dentro daquela piscina e ouvir a Maiara gritar o meu nome com desespero.

Estávamos perto da piscina para crianças, então ela é pequena e nada funda. E com a força que ela usou para me empurrar, acabei batendo a cabeça no chão da piscina e perdi a consciência ali mesmo.

Salva-meOnde histórias criam vida. Descubra agora