Salva-me

Marry Your Daughter

A noite foi chegando e a brisa daquela praia estava começando a ficar fria, Marília tinha voltado para cabana assim que me afastei dela e eu não fiz a mínima questão em ir atrás da mesma. Tentei ao máximo me divertir com aqueles que estavam ali se esforçando para me ver sorrir, claro que a vontade de ir correndo para os braços da minha namorada era grande, mas o meu orgulho naquele momento era muito maior.

Maiara tentou puxar assunto sobre essa tensão entre Marília e eu, mas acabei desconversando e ela não tocou mais no assunto. Voltamos para as cabanas já se marcava 21 horas no relógio, me despedi do pessoal e fui para cabana que eu dividia com a Marília.

Assim que entrei senti o meu coração disparar, no chão tinha pétalas vermelhas, na pequena varanda tinha uma mesa com duas cadeiras e um jantar acompanhado de um bom vinho. O quarto estava com luz neon e na cama havia uma caixinha vermelha aberta mostrando claramente dois anéis brilhantes, meus olhos já estavam inundados e minhas pernas tremiam.

Xx: Oi senhor César, aqui é a Marília Mendonça. Estou gravando esse áudio pro senhor porquê quero fazer as coisas do jeito certo, por favor não me mate!.

Marília estava sentada com um violão na mão e sua voz potente ecoou por todo o local.

Marília: "Senhor, estou um pouco nervoso
Por estar aqui hoje
Ainda não sei bem o que vou dizer
Então, tenha paciência comigo, por favor
Se eu tomar muito do seu tempo"

Ela cantava com o celular bem pertinho da boca dela, enquanto eu me aproximava lentamente.

Marília: "Mas você vê, nesta caixa tem um anel para a sua mais velha
Ela é tudo para mim, e tudo o que sei é
Seria um grande alívio se eu soubesse que estamos do mesmo lado
Porque muito em breve, espero que eu

Possa me casar com a sua filha
E fazer dela minha esposa
Eu quero que ela seja a única garota que eu amarei
Para o resto da minha vida
E dar a ela o melhor de mim
Até o dia em que eu morrer, sim
Eu vou casar com sua princesa
E fazer dela minha rainha
Ela será a noiva mais bonita que eu já vi
Mal posso esperar para sorrir
Enquanto ela caminha até o altar
No braço do seu pai
No dia em que me casar com a sua filha"

Paro na frente dela já chorando igual criança, os olhos dela encontram os meus e ela sorrir.

Marília: "Ela está aqui a cada passo
Desde o dia em que nos conhecemos
(Estou morrendo de medo de pensar no que aconteceria se ela fosse embora)
Então, nunca se preocupe de eu a tratar mal, não

Temos a maioria dos meus votos feitos até agora
(Então traga o para melhor ou para o pior)
E até que a morte nos separe
Não há dúvida em minha mente
Chegou a hora, estou pronto para começar
Eu juro para você de todo meu coração

Eu vou me casar com a sua filha
E fazer dela minha esposa
Eu quero que ela seja a única garota que eu amarei
Para o resto da minha vida
E dar a ela o melhor de mim até o dia em que eu morrer".

Ela termina de cantar e envia o áudio para o meu pai pedindo desculpa por incomodar a essa hora, depois ela deixa o violão no canto e se levanta sem tirar os olhos de mim. Marília leva a mão até o meu rosto para tentar secar as minhas lágrimas, mas eram em vão.

Marília: Sei que errei, sei que agi como uma criança birrenta o dia inteiro. Não vou me fazer de vítima e nem te dizer mil motivos para me perdoar porque sei que vacilei, só quero que entenda o quanto eu te amo e porquê te amo. Maraisa, você foi se achegando de fininho na minha vida e quando menos esperei, você me dominou por completo, no começo eu confesso que não entendi muito bem. Não entendi o porquê de me apaixonar justamente pela menina que claramente eu nunca teria chances, mas depois eu entendi que nasci para ser sua, me apaixonei por você porquê você é quem eu tanto procurava. Você é a mulher que eu quero pra minha vida, é a mulher com quem eu quero ter tudo. Ter casa, ter filhos, netos. É pra você que eu quero contar como foi o meu dia, é com você que eu quero fazer planos e realizar todos eles!.

Ela ameaça a chorar, mas consegue segurar e continua falando:

Marília: Eu me sinto perdida sem você, com só pouco tempo eu já me sinto dependente de você e eu não estou nem aí se isso é saudável ou não. Eu preciso de você comigo!. Ela vai até a cama e pega a caixinha.......— Eu sai pra comprar essas alianças que achei a nossa cara, queria retribuir o seu gesto de me acalmar. Sei que está nervosa comigo e esse aqui foi o melhor jeito que achei para te acalmar, é assim que tem que ser, não é?, uma acalma a outra sempre. Carla Maraisa!.

Eu: Marília!. Ela se ajoelha na minha frente.

Marília: Sei que é cedo demais para casamento, mas cê viu que eu já deixei o seu pai avisado que logo logo nós nos casaremos!. Acabo sorrindo.......— Então, por agora, você aceita ser oficialmente a minha noiva?, aceita ser a pessoa por quem eu vou dar a minha vida, vou proteger, amar, cuidar, aceita?.

Eu: É claro que eu aceito, sua boba!. Me ajoelho também e abraço ela bem forte.......— Eu aceito ser sua, Marília!. Ela sorrir, coloca a aliança em meu dedo e eu faço o mesmo.......— São lindas!. Digo olhando para as alianças.......— Pediu um jantar!. Aponto para mesa.

Marília: Sim, imaginei que não tinha jantado ainda. Vem cá!. Ela puxa a cadeira para mim e logo em seguida vai se sentar também.

Comemos em meio a troca de olhares intensas e sorrisos bobos. Não sei ao certo o que foi, se foi isso pelo vinho ou não, mas olhar a Marília com aquela pose toda de mulher poderosa estava me dando um calor absurdo. Me mexo na cadeira tentando afastar pensamentos insanos, mas o formigamento na minha parte íntima e a Marília me devorando com os olhos não estavam ajudando em nada.

Me levanto da cadeira um pouco desnorteada e viro a minha taça de vinho de uma vez só, Marília me repreende mas dou de ombros, eu só queria ela de uma vez por todas. Então eu deixo a taça na mesa e vou até ela me sentando em seu colo com uma perna de cada lado, ataco a boca dela em um beijo urgente, precisava sentir ela.

Eu: Me faça gozar, Marília?. Peço em um sussurro e ela se assusta um pouco.......— Me faça gozar duas, três, quatro vezes!. Gente, desde quando eu fiquei tão pervertida?.

Marília: Você tem certeza?. Noto que ela estava com receio.......— Está pronta?.

Eu: Eu estou queimando de tesão aqui, Marília. Não pergunte, só faça o que eu mandei!. Vejo ela sorrir, mas dessa vez o sorriso foi diferente, foi carregado de malícia e bem cafajeste.