Capítulo 55: Dia Normal

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Sophia:

Assim que o Marcos saiu da sala eu entrei em um site de compras de jóias, eu queria comprar alguma coisa pra Isabela, pelo menos uma lembrancinha.
Foquei minha atenção nisso e logo encontrei uma coisa que achava que ela iria gostar e pedi pra entregarem na empresa.

Depois disso, fui continuar o meu trabalho, eu tinha MUITAS papeladas pra revisar, e alguns documentos pra organizar.

Marcos:

Fui pra sala de reunião com os meninos, e assim que eu chego o sócio já estava me esperando..

- Bom dia. - falo enquanto aperto a mão dele.

- Bom dia! - ele responde de forma espontânea. - Trouxe alguns contratos, e trouxe o meu filho, Fernando, ele vai ocupar o meu lugar assim que eu sair da empresa. Mas não vou deixar você na mão, ele veio pra aprender.

- É um prazer, Fernando. - falei apertando a mão do mesmo. - Eu sou o Marcos Cooper.

- Grande Marcos Cooper.. - ele fala olhando no fundo dos meus olhos com um olhar que eu não sabia explicar.

O clima tinha ficado péssimo, o filho dele continuava me olhando e isso tava me deixando desconfortável e irritado.

- Sabe que... Você me inspira. - ele fala. - Quero herdar a empresa do meu pai e cuidar tão bem dela quanto você cuida dessa aqui. - ele fala e bebe um gole de água que continha no copo da sua frente.

- Agradeço pelo elogio. - respondi de forma fria.

- Cadê a sua esposa? Ela não vem pra reunião? - o sócio perguntou.

- Ah, a Sophia?.. Não, ela não vem. - respondi. - Ela está organizando algumas coisas dela. - respondi enquanto olhava para o tal Fernando.

- Entendi. - o sócio respondeu.

- Você tem uma esposa? - Fernando perguntou escorando a costa na cadeira.

- Sim, eu tenho. - respondi.

- E ela é bonita? - ele pergunta se inclinando na mesa.

Ouvir essa pergunta me deu ódio e um desconforto enorme. Ele não tinha falado nada demais, eu sei, mas isso me incomodava muito.

- Viemos pra falar de negócios ou da minha esposa? - perguntei me inclinado na mesa também. Ficando cara a cara com ele.

- Ambos... - o safado respondeu de forma sarcástica.

- Minha mulher não é assunto aqui, jamais vou falar sobre ela com um homem qualquer. - respondi rigidamente.

- Podemos começar? - o sócio pergunta na tentativa de mudar o clima, ele sabia que estava tudo prestes a desmoronar.

- Claro - respondi ainda olhando pro Fernando e me sentando direito em minha cadeira.

Começamos a reunião e vi que o filho do sócio realmente levava jeito para os negócios. Ele falava de forma séria e respondia todas as dúvidas que tínhamos.
Ele seria um bom herdeiro. Apesar de eu não ter simpatizado nem um pouco com ele, não posso deixar isso intervir em meus negócios.

CEO- CONTRATO DE CASAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora