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𝐒𝐨𝐟𝐢𝐞 𝐉𝐨𝐡𝐧𝐬𝐨𝐧-

"– O que está acontecendo?"

Lya e eu nos aproximamos dalí.

- Vou arrebentar sua cara, filho da mãe! - ouço uma voz bem semelhante a de Christian falar alto.

Assim que conseguimos nos aproximar da gritaria, vejo Christian prendendo com um braço um garoto ruivo enquanto desfere socos no rosto do mesmo, que já está ensanguentado.

Alguns garotos se aproximam e tentam interferir na briga, mas mesmo assim não conseguem tirar Christian de cima do garoto.

Não é possível que dois garotos não garantem tirar o Lewis de cima daquele rapaz! Tipo, ele não pode ser tão pesado e forte assim.
Se bem que, seus músculos são bem visíveis nesta blusa preta, ficam aparentes até quando ele está com sua famosa jaqueta de couro preta, ou com a jaqueta jeans escura.

Bom, o garoto não faz nada da vida, depende dos pais ainda, tem tudo que quer a hora que quer, o único esforço que faz é entrar dentro de seu carro particular, ou subir em sua moto para vir ao colégio.

Então no MÍNIMO deve se matar na academia para depois ficar se exibindo, como agora.

- Convencido.- sussurro.

- O quê?- Lya me olha.

- Nada, só estou pensando alto.- sorrio de leve, e volto a minha atenção para a confusão que está intensa, porém as pessoas ao redor que estão assistindo começam a intervir.

- Chris!- um dos amigos de Christian chega correndo para o centro da briga, ofegante. - Já chega cara! O diretor está vindo, ele disse que se não parar ele vai ligar para a polícia. Vai dar ruim! - avisa perto do garoto alto.

- O cara está pratimente desmaiado.- Outras pessoas alertam.

Christian levanta e encara o garoto que está machucado no chão.

- Ainda não acabamos, idiota.- fala e se vira.

Rapidamente seus olhos encontram os meus no meio da multidão, eles me dão medo. Ele está com alguns cortes no canto da boca e acima da sobrancelha. Seus punhos fechados estão marcados com sangue.
Quando Christian está irritado, seu semblante se torna assustador. Qualquer um fica intimidado.

Desde criança não gosto de ficar perto dele quando está irritado.

Ele me olha com ódio, parece que foi até comigo que estava brigando a um segundo atrás. Desvia o olhar do meu e corre com seus amigos. A multidão logo se desfaz concerteza com medo da direção que logo se aproxima.

-Vamos! Se não ainda vai sobrar para nós. - Lya pega em minha mão e logo saímos correndo pela calçada.

Lya foi me contando como sua noite havia sido enquanto íamos andando pela rua.
Ela decidiu que iria me acompanhar até minha casa, acho longe, mas como ela fala demais acabo nem percebendo que estávamos perto.

- ...E depois ele veio me trazer até minha casa.- diz por fim.

- Depois de você ter xingado até a última geração do garoto só porque ele te negou uma cerveja?- a-olho rindo.- Isso sim é amor viu.

- Escolhi o cara certo para namorar. - ri.- apesar de nos tudo, ele não leva a sério meus xingamentos.

- Que bom.

- Ele está distante ultimamente sabe - pensa. - Não sei se é só paranóia minha também...

- Talvez. - digo e Lya assente.

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