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𝐒𝐨𝐟𝐢𝐞 𝐉𝐨𝐡𝐧𝐬𝐨𝐧-

- Não pode me manter longe, querida - Christian diz, andando lentamente em minha direção. - Você não consegue se manter longe de mim.

Christian se aproxima mais, e me prensa entre a parede do banheiro masculino da Quadra de Basquete, e seu corpo. Ele está sem camisa e com os cabelos úmidos por ter acabado de sair do banho, após um treino.

- Quem te garante isso, Senhor Lewis? - mantenho-me posturada, com braços cruzados, encarando o rapaz debochado à minha frente.

Christian ri anasalado, enquanto olha para porta, vendo se há alguém.

- Não preciso que absolutamente ninguém me garanta isto - volta a olhar para mim, com aquele maldito sorrisinho que me tira do sério. - Você entrega isso em sua expressão e linguagem corporal.

- Não acha que é convencido demais?

- Não acha que deveria parar de me provocar, Johnson? - toca minha bochecha, e aperta seu corpo contra o meu.

- Eu acho que você é louco, isso sim - engulo em seco, em uma tentativa de melhorar minha voz já trêmula.

- Então prove, prove que você não me deseja - olha profundamente em meus olhos. - Diga, Sofie. Se não me quer, diga isso olhando em meus olhos, e eu preciso que seja sincera. Fale-me, minha querida, fale que quer que eu me afaste e nunca mais toque você. - segura firme em minha cintura.

Minha voz some, não consigo falar absolutamente nada.

- Está vendo? - ri. - Você não consegue mentir para sí mesma. Você me deseja tanto quanto eu te desejo.

Beija minha bochecha, descendo para minha mandíbula e faz trilha de beijos até o meu pescoço.

Toco em sua nuca, e sinto seus músculos ficarem rígidos e seus pelos se arrepiarem. Chris aperta com mais força minha cintura, e distribue chupões em meu pescoço.

Sinto minha intimidade formigar, indicando que isso teve efeito sobre mim. Fecho os olhos, aproveitando cada segundo.

Ele volta a me olhar, como se estivesse embriagado de desejo. Segura meu pescoço cuidadosamente, e aproxima meu rosto do seu. Fico quase na ponta dos pés para chegar à altura de seu ombro.

- Está vendo como o seu corpo responde aos meus toques? - diz rouco. - Eu tenho poder sobre você, você é submissa à mim, e não podes negar isso.

Respiro fundo ao sentir uma mão sua descer de minha cintura, e adentrar minha saia, tocando a barra de minha calcinha.

Arfo baixo quando sinto-o tocar onde mais desejo.

- Está molhada, querida. - ri baixo.

Sinto raiva por perceber o quão o-quero, agora, aqui mesmo. Sinto raiva por perceber que meu corpo quer ele, que meu corpo almeja por seus toques, e almeja seu corpo. E sinto mais raiva ainda de mim por permitir que ele se aproxime de mim e faça o que bem quiser, pois não consigo impedi-lo de parar. Não porque não tenho capacidade, e sim, porque eu não quero.

Sinto ódio por deixar ele tão perto de mim, e sinto ódio por ele não se afastar.

Dou um leve soco em seu peitoral, e isso faz ele cessar seus toques, e me olhar receoso.

- Algum problema?

- Eu odeio você. - digo baixo, com a respiração embargada.

- Oh, é mesmo? - me olha malicioso. - Me odeia até quando eu estou prestes a fodê-la?

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