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𝐒𝐨𝐟𝐢𝐞 𝐉𝐨𝐡𝐧𝐬𝐨𝐧-

- Alô? - Bella diz segurando a risada. - Mãe... - põe a mão na boca para evitar rir. - Espera aí, porra! - sussurra para mim quando começo a rir. - Mãe, oi - fecha os olhos, evitando me olhar. - Tá bom, eu cuido da Sofie.

Começo a rir mais alto.

- Cale a boca. - Christian põe a mão na minha boca para abafar minha risada, enquanto ri de mim.

- Amiga, fica quieta. - Lya pede, entre risos. Todavia, ignoro.

Já são 03:00 da manhã, e estamos esperando a Ruy no estacionamento, pois ela foi buscar a chave do carro para nos levar.

- Não, mãe - começa a rir. - estamos bem. Só estou assistindo filme de comédia com a Sofie aqui.

- Filme, Bella? - Christian sussurra enquanto me prende com o braço, com a mão ainda em minha boca.  Minha irmã põe o indicador na boca, fazendo sinal para ficarmos quietos.

- Entendi - Bella diz. - eu sei que já é muito tarde, já vamos dormir, fiquem bem. Beijos! - diz encerrando a ligação. - Porra, Sofie! Cala a boca. - começa a gargalhar.

- E aí? - Christian pergunta.

- Eles vem só amanhã. Parece que o carro deles quebrou. - avisa.

- Que bom! - digo assim que consigo tirar a mão de Chris da minha boca. - Vamos no shopping?

- Que shopping, menina! Você vai dormir. - Christian me olha sério, mas logo cai na gargalhada.

Sinto meu corpo levíssimo, sinto-me anestesiada, mas é algo bom. Estou rindo até do vento. Tudo está girando, e eu vejo tudo duplicado.

- Sua sorte é que nossos pais não estão em casa. - Bella avisa.

- Vamos? - Ruy aparece com a chave do carro.

- Está bem mesmo? - Bella pergunta. - O Chris não bebeu. Se não achar que está sóbria, ele nos leva.

- Christian não bebeu? - digo enrolada. - O que aconteceu com você, filhote de pinguim?

- Fique quieta, esquisita. - Chris revira os olhos.

- Eu estou bem. - Ruy ri, e me olha. - Meu Deus, a Sô está péssima!

- Péssima? Eu estou feliz, isso sim. - digo confiante e tropeço em meu próprio pé, mas Christian me segura. - Quero comer.

Lya me olha desacreditada e começa a rir.

(...)

𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐋𝐞𝐰𝐢𝐬-

Consegui me destrair esta noite de toda aquela bagunça interna que estava instalada dentro de mim.

Não consigo parar de rir dessa garota desde que estávamos ao lado da piscina. Só hoje, ela vomitou, dançou igual uma louca, e discutiu com uma garota aleatória porque queria usar o banheiro e ela estava dentro.
Sem contar, os nossos inúmeros flertes.

Eu não entendo esse joguinho, e isso me deixa fodidamente confuso. Que porra está havendo?

- Sofie, dá para você parar com isso? - digo pela terceira vez quando a garota liga e apaga o interruptor de luz do banheiro.

- Para de gritar comigo! - aponta o dedo em meu rosto quando me aproximo dela. - Pare de me tratar assim!

- Ãh? - a-olho confuso.

- Isso mesmo! Pare de me humilhar! - começa a lacrimejar.

- Como assim, garota? Enlouqueceu de vez foi? - digo alto, rígido.

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