À Sua Procura

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𝐒𝐨𝐟𝐢𝐞 𝐉𝐨𝐡𝐧𝐬𝐨𝐧-

– Muito obrigada por tudo, sou eternamente grata pelo carinho que tiveram comigo nesse tempo de crise que tive – Lya diz emocionada, enquanto segura sua mala rosa em pé próxima a porta. – Não sei o que seria de mim sem vocês.

– Sabe que quando precisar, estaremos aqui, não é? – mamãe indaga também se emocionando.

– Sei disso, obrigada tia Lauren – Lya deixa a mala no chão e se aproxima de mamãe, dando-lhe um abraço na mesma, que retribue.

Logo em seguida vai até papai, dando-lhe um abraço pouco frouxo, pois meu pai não é acostumado com tanto contato.

– Obrigada, tio Benjamin – diz baixo.

– Se cuide, garotinha – papai dá poucas batidinhas em sua costa, sem jeito pela demonstração.

Lya repete o ato, dessa vez em Bella, que está encostada na parede com um mini-sorriso.

– Obrigada Bella, você me apoiou mesmo não tendo nenhum vínculo e nem intimidade comigo. – minha amiga diz.

– De nada, Parker – joga uma piscadela assim que ambas se soltam.

– Prometo visitar vocês quando der, e vim comer o bolo de cauda de chocolate da tia Lauren. – novamente pega a mala.

– Adoraremos sua visita. E fique bem. – mamãe sorri.

Acompanho Bella até o lado de fora. Meu coração palpita um pouco, sinto uma tristeza por vê-la indo. Não é como se ela fosse sumir do mapa, todavia, amei cada momento com minha conselheira do meu lado. Ela esteve me consolando nos momentos que mais precisei, me incentivando quando meus pais me colocavam para baixo, e me ajudando a lidar com Bella. Sentirei falta da nossa convivência cotidiana.

– Sabe que te amo, não é? – digo chorosa, entregando sua mochila que estava em minhas costas.

– Eu te amo muito mais – diz sorridente, ajeitando meu franjão que estava em meu rosto, enquanto o resto do cabelo da parte de cima está preso com um mini-prendedor de cabelo, deixando o comprimento do meu cabelo despertar sobre meus ombros e costas. – Sentirei falta de nossas noites, mas está na hora de dar a volta por cima e seguir em frente. Não posso me intocar para sempre.

– Espero que sua tia lhe ajude a evoluir, e espero que você mantenha contato direto comigo – respiro fundo.

– Uma vez uma sábia me disse que não podemos viver presos no passado, e que não podemos fugir de nossos problemas sempre. – vejo em seus olhos uma certa angústia, mas em seus lábios finos um sorriso ainda desenha.

– E essa "sábia" ama muito você. – pego em suas mãos. Nossa atenção é roubada quando uma Picape aparentemente surrada surge. Sua coloração já não era tão aparente, alguns arranhões na parte da frente eram notáveis, e o barulho do motor insudercedor cantava. De dentro dele, uma mulher de cabelos médios da cor vermelho e corpo robusto sai, em um vestido preto com algumas flores praianas.

A mulher sorri ao nos ver, e se aproxima. Sua pele parda estava pouco rosada, e seu rosto tinham um blush natural. Seus olhos cor-de-mel passeiam por mim e logo depois caem em Lya.

– Pronta para írmos? – diz animada.

– Dia de praia ruim? – Lya a-observa.

– Exatamente – mostra seus braços em uma cor bronzeada e rosada. – Acabei esquecendo do protetor solar.

– Tia Meg, essa é Sofie Johnson, minha melhor amiga. – me apresenta.

– Prazer, Sofie. – a mulher sorri para mim.