57-Festa de formatura (Parte I)

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Quando eu decidi ir para a formatura faltava apenas duas horas até lá. Eu precisava ser o flash naquele momento e conseguir fazer unha, cabelo e maquiagem antes dessas duas horas.

Você vai? (Cláudia)

Já era a sexta mensagem de Cláudia me perguntando se eu iria na bendita formatura. Era uma a cada hora e eu já estava perdendo a paciência, mas não foi por causa dela que eu resolvi ir para a formatura.

Vou. (Andréia)

Ótimo, te busco ai as sete. (Cláudia)

Não precisa se incomodar. (Andréia)

Faço questão de ir ai te buscar e ver como você ficou. (Cláudia)

Eu sabia que se eu não fizesse o gosto da Cláudia ela me daria um terçol enorme no olho então preferi ceder.

[...]

Me olhando no espelho parecia que estava tudo ok. Cabelo, maquiagem, unhas, vestidos...

Mamãe ficou tão contente ao saber que eu iria para a formatura que providenciou uma cabelereira nos últimos segundos. Mas tudo ficou bem no final.

Eu olhava para o relógio e vi que já passava das sete e isso estava me deixando nervosa, mais alguns minutos esperando eu desistiria dessa formatura de uma vez.

As buzinadas serviram de aviso para eu não desistir, olhei pela janela pedindo para que Cláudia esperasse.

-Mãe já estou indo! – gritei a avisando.

-Eu vou logo atrás de você. – ela disse tentando colocar o outro par de brinco em si.

-Tá. – abri a porta saindo de minha casa e tomando um susto ao ver Eduardo me esperando do lado de fora do carro.

-Cadê a Cláudia? – foi a primeira pergunta que pensei em fazer.

-Ela não te contou que eu viria né? – ele abriu um sorriso.

-Não. – olhei meio desconfiada para o carro para ver se não se tratava de uma pegadinha.

-Eu irei te acompanhar na formatura, até por que sua amiga não iria deixar você andar sozinha por ai, ainda mais bonita do jeito que está. – fiquei meio desconsertada pelo elogio de Eduardo. – Claro, se você quiser ir comigo. – ele disse meio receoso.

Eduardo estava todo arrumado, com terno e gravata borboleta, ele também carregava um embrulho em suas mãos, sem contar com a limusine que não duvido nada que seja dele. Ele estava todo arrumado e tinha preparado tudo para mim, não tinha como eu dizer não diante daquilo tudo.

-Claro que irei com você Eduardo. – dei um sorriso para ver se a tensão dele diminuía.

-Então me conceda essa honra? – ele esticou sua mão quase se ajoelhando para mim, segurei a mesma e ele me levou até a limusine.

Tudo parecia mega luxuoso, eu jamais imaginaria que minha noite começaria assim.

-Para você. – Eduardo me entregou o embrulho que carregava na mão.

-Eu achava que aquele troço da flor só acontecia nos filmes dos Estados Unidos. – falei abrindo o embrulho.

-Não é uma flor. – se explicou.

Terminei de abrir o embrulho vendo o colar que estava na caixinha, ele tinha um pingente de uma gatinha, dei risada pelo presente.

-Ideia do Natan né? – falei tirando o colar da caixa.

Gata IndomávelOnde histórias criam vida. Descubra agora