XXV - Insanidade à espreita

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— Quartel da SCP —

Kagekao abriu seus olhos, demorando para recobrar a consciência. Por um instante, achou estar preso dentro de sua própria consciência, mas no fim, se encontrou em uma sala completamente branca. Tentou raciocinar, mas sua percepção estava lenta, sentia seu corpo totalmente dolorido.

Respirou fundo, fechando os olhos e tentando se lembrar do que havia ocorrido. "Só me lembro... De ir à casa de Slenderman com Splendorman... De repente tudo ficou caótico — Proxies fugindo, a polícia chegando e... Merda."

Finalmente o demônio percebeu sua situação. Levantou-se meio cambaleante e observou a sala, tateando o piso e às paredes. Foi como havia pensado: Não havia nenhuma saída. Estava preso ali sem ter o que fazer.

— Então, como vai nosso demoniozinho maravilhoso?! – Questionou Kath, que chegou de local algum repentinamente, quase matando os cientistas do coração com seu sorriso psicótico.

— Ah! Avimaria... Bem... Ele acabou de acordar, mas... Acho que ele encontrou a câmera escondia. – O cientista aponta, mostrando Kagekao observando a câmera em pé fixamente.

—... Sinistro. Enfim, quando puderem, façam os testes nele.

— Mas... Senhorita, precisamos do resultado dos testes da pele e do DNA-

— Façam os testes. Não me interessa se está pronto ou não... Aqueles policiais ridículos vão estar acelerando também. Então... Se virem. – Disse com um olhar frio, se retirando do local.

Kath estava extremamente animada, andava com um gingado engraçado e dava um sorriso largo com a boca, o que era desconfortável pois parecia-se forçar esconder os dentes com a boca. De qualquer maneira, Kath foi visitar seu segundo "convidado", Eyeless Jack.

— Bom dia! ~ Como vai nosso convidado adorável?!

— Ah, olá Kath. — Respondeu Jessy, com seu jaleco ao invés de sua agora habitual farda de policial — Começamos alguns testes nele... Ele é ótimo com tecnologia, acho que era ele quem manejava os grupos criminosos e até mesmo uma lojinha de merchandising do grupo... — Jessy deu um sorrisinho de canto, imaginando que Eyeless seria extremamente útil para seus ex-colegas. Logo após isso, veio a culpa. Talvez... Não tenha valido a pena. Seu trabalho como policial era divertido e parecia muito mais divertido que trabalhar na SCP... Ao menos podia ter uma vida de verdade e não viver apenas para o trabalho.

— Nossa, então eles SÃO intelectualmente desenvolvidos... Impressionante. Conseguiram descobrir o porquê caralhos ele tem olhos negros?!

— Bem, ainda estamos processando mas... Parece que esta gosma é a mesma que é emitida do Operator.

— Oh! ~ Então está me dizendo... – Ela foi rodeando o cientista com as mãos nas costas, cantarolando — Que o Operator pode criar essas coisas? ~ Seria isso o que aconteceu com a Janie? ~

— Uh... Bem, basicamente, sim. – Observou a estranhisse de Kath, a acompanhando com os olhos — Mas não temos certeza, é apenas uma hipótese. Não diria que ele "cria", mas que os muda. Talvez isso os faça ser controlados por si, como se ele inserisse um chip dentro deles. Em minha hipótese, isso os impediria de fugirem se quisessem, os faria o obedecer cegamente e até os daria habilidades sobrenaturais.

Ressentimento - Slenderman  Onde histórias criam vida. Descubra agora