Desamparado, confuso e com ódio dentro de si devido tais pensamentos patéticos sobre humanos e também à bronca inexpperada de seu "irmão" mais velho, Slenderman se encontra novamente caminhando pela floresta. Todavia, desta vez não era em uma floresta qualquer, mas sim na famigerada "Floresta dos Cadáveres Expostos". Quando as coisas ficavam muito complicadas para ele, ele simplesmente passeava por tal floresta horrenda. A cruatura acreditava que simplesmente andando pela floresta e vendo todas as atrocidades que a mesma possuía, ele poderia se lembrar de quem realmente era, ou ao menos quem ele achava que era.
Observando os cadáveres destroçados e sendo devorados por proxies famintos, todas aquelas velas e sangue seco espalhadas ao chão, o ar putrido da morte... Tudo era, de certa forma, confortável para si.
"Me decepcionei com a conduta de Splendorman... Mas talvez eu possa visitar Offenderman. Faz tempo que não o vejo, de qualquer maneira..." Pensou consigo "Porém, espero não encontrar o Zalgo... Ele anda muito carente depois que o ShadowLurker foi investigar aquelas pessoas estranhas..." Ele até se arrepiou, lembrando de como Zalgo poderia ser patético às vezes.
— De qualquer forma, valeria à pena. Vou fazer... Uma visitinha. – Proferiu a criatura por último, indo fazer seu tão habitual ritual para entrar na dimensão do Caos.
A criatura esguia seguiu pelo habitual caminho, ignorando cadáveres apodrecidos e cobertos por vermes que se encontravam ao chão. Ele subiu por um clássico caminho de terra até o topo de um morro, o seu morro. Ao chegar lá, percebeu como o chão já estava marcado com os desenhos que fazia para entrar no reino desconhecido. Por um momento, ele parou para refletir todas as vezes que utilizou o portal para entregar cadáveres para Zalgo, todas as vezes que pediu um favor para o mesmo... Tudo havia se tornado uma rotina. Desde o início dos tempos, confuso com seu propósito no mundo, o que o levou a pesquisar e pesquisar, tudo para descobrir que no final, que seu propósito era inexistente, justamente, por ser apenas um "erro", uma parte inútil de uma corrupção acidental... Isso lhe recordou de sua conversa com Offenderman, antes do mesmo ter feito a burrada de ter provocado Splendorman.
...
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— Tá tá tá, então ce tá me dizendo agora que nós somos essas partes inúteis de uma corrupção ou seja lá o que for?
— Bem, sim, basicamente. Mas não somos só nós, muitos outros foram criados lá, e acredito que eles quem criam novos proxies. Seja propositadamente ou por acidente, assim como eu. Como posso fazer isso? Também tenho a hipótese de que, devido nós termos surgido por conta do resto de caos, sejamos capazes de espalhar esse caos...
— Tu realmente acredita que esse ser tooodo poderoso não saiba que ele nos criou acidentalmente?
— Talvez sim, talvez não, mas uma certeza eu tenho: Ele não precisa de nossos serviços, mas sempre nos ajuda, já pensou nesse seu cérebro de castanha o porquê?
— Uhhhh... – Offenderman coçou o queixo — Sei lá.
— Porque ele também gosta colocar alguém para fazer o trabalho sujo. Os "Favores" que fazemos para ele, é quando distribuímos o caos.
—... O Splendorman virou um fracote por causa disso, né?
—... Acho que você está começando a entender agora, Offender.
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Ressentimento - Slenderman
Horror[Essa história se passa após "Meu Amigo Splendorman" e "Pétalas cor de Sangue - Offenderman"] Mesmo com tudo caindo ao seu redor, Slenderman continuava sério e jamais perdia sua compostura. Talvez seja a hora de ele começar a questionar suas própria...