Cap.1: Essa Merda Não Acaba

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Manhã de sexta-feira, dia ensolarado, com temperatura por volta de 24°C.

*📱 despertador toca*
Música: Mikrokosmos, BTS

Essa música me faz tão bem... só mais cinco minutos... se espreguiça.

Ainda sonolenta, ela levanta e vai lavar o rosto

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Ainda sonolenta, ela levanta e vai lavar o rosto.

* 📱 vibra*
Ligação de: Mãe

📱 Alô? Oi mãe! Bom dia. Mãe, calma. O que está acontecendo? Eu não estou entendendo nada! Explica direito, fala devagar! Não dá.. eu vou aí.

Luna chega na casa de sua mãe e ela, visivelmente apavorada, diz que seu pai não está bem. O levam para o hospital.

A pandemia tinha terminado recentemente, mas o medo ainda pairava no ar. Muitas incertezas sobre o futuro, medo da doença, insegurança...

Esse período tinha sido especialmente ruim para a Rodz & Co, afinal, não fabricavam produtos de primeira necessidade, não é mesmo? Depois desse tempo, Luna trabalhou desesperadamente para levantar os negócios. E agora, o pai tinha ficado doente.

O pai de Luna começou a empresa do zero. Hoje, mais de 30 anos depois, ela era sólida e reconhecida. A organização passou de familiar a grande corporação. Atuavam no mercado de beleza: dermocosméticos e produtos para os cabelos. Essa merda não acaba! Pensou ao beber um gole de café. Aliás, ela odiava café, mas era o que tinha na cantina do hospital.

Estava absorvida em seus pensamentos, quando a fumaça da xícara embaçou seu óculos e ela despertou para a voz familiar que a chamava:

— Luna! Luna! Acabei de falar com o médico. Papai está com pedra na vesícula. Vai precisar operar. Vc está me ouvindo?

Oi, sim, estou ouvindo... ele realmente deve estar com muita dor. E já vai ficar internado?

— Vai sim. Mas só vai operar mais tarde. Vou ligar para algumas pessoas na empresa e avisar que ficaremos por aqui.

Ok.

Geralmente era ela que sempre resolvia essas coisas, mas seu irmão tomou a frente dessa vez. Graças a Deus, pensou.

A cirurgia foi agendada para o final da tarde. Seu pai tomava analgésicos e parecia se sentir melhor. Passado o susto inicial, ligou para seu namorado.

Oi, amor! Como vc está? Duvido adivinhar onde eu estou agora.

— Não tenho ideia. Onde vc está?

No hospital. Meu pai vai precisar operar e o trouxemos às pressas. Queria que vc estivesse aqui comigo... (não queria pedir; queria que ele se oferecesse)

— Não vai dar... mas podemos nos ver mais tarde. Vc vai pra casa hoje?

Ainda não sei. A gente deve se dividir, mas ainda vou ver com meu irmão, por que?

Faces de LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora