Cap.5: Vamos, Maya

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Chegamos ao hospital, Hospital Kangbuk leio na fachada. Entro correndo arrastando minha mala, toda me tremendo, em busca dos meus tios, Laura e Lúcio. Avisto os dois na sala de espera no fim do corredor. Ricardo vem logo atrás de mim.

 Ricardo vem logo atrás de mim

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Tia! Quase grito.

— Luna! Minha filha, vc veio!

Me agarro em minha tia e a abraço com todas as minhas forças. Estamos as duas chorando. Ricardo cumprimenta tio Lúcio e eles se abraçam.

O que houve com a Maya?? Vi nas notícias que um maluco queria acertá-la! Uma das meninas morreu... que confusão!

— Sim! Imagina como eu fiquei quando soube? O cara tinha um monte de fotos dela no quarto e no final, se matou. Uma tragédia! E agora minha filha.. minha filha está lá... Fala soluçando.

Tia, vou buscar uma água pra vc, tá? Senta um pouco.

Saio e começo a procurar uma lanchonete. Mas é difícil me localizar quando tudo está escrito em coreano. Mierda! Olho em volta e encontro algumas sinalizações em inglês. Pronto! Agora sim. Quando finalmente encontro a cantina, sinto uma mão em meus ombros. Era Changbin. Não digo uma palavra. Na hora meus olhos se enchem de lágrimas novamente e eu me jogo em seus braços. Binnie me abraça com toda força.

— Se acalma. A Maya é forte.

Balanço a cabeça em sinal positivo, ainda sem conseguir abrir a boca.

— Vc vai levar água para a dona Laura? Melhor vc beber também. Bebe essa mesma que eu vou pegar outra.

— Channie! Ele está aqui também?

— Sim. Estamos ali. *aponta para outra sala* — Ficamos numa área separada para não causar mais tumulto no hospital.

— Quero falar com ele. Me leva lá?

— Claro, vamos.

Binnie me leva à sala reservada e eu vejo um monte de pessoas. Ainda não vi o Channie. Continuo procurando até encontrá-lo num canto abraçado a Namjoon. Espero um pouco ali do lado. Quando ele percebe que eu estou ali, me chama.

— Luna!

Vou ao seu encontro e o abraço. Ele estava inconsolável.

— Eu tentei ajudar... a Maya... a Maya, ela tá em coma... Ela ainda não abriu os olhos.. diz que ela vai ficar bem!

Ele chorava, soluçava e gaguejava. Se eu já estava mal, fiquei pior ainda. Ele era a tradução da dor. Coloco a mão no ombro de Namjoon e agradeço por ele estar ali. Seguro em sua mão e ele volta a chorar copiosamente. Estamos os 3 abraçados. Aos poucos, Binnie vai me tirando dali.

— Luna, vc precisa se acalmar. Ele me olha fixamente e nesse momento, um monte de lembranças se amontoam em minha cabeça. Uma delas, é de seus olhos brilhando pra mim, enquanto estamos deitados na cama. Sinto meu peito apertar.

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