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Recomendo ler novamente o capítulo 18 pra vocês entenderem esse capítulo.

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Já fazem quase duas semanas que o Vinnie apenas desapareceu. Estranhei pois nesse sumiço todo a minha melhor amiga, Mary pareceu não ligar. Dixie parecia super preocupada, deixava recados todos os dias para o Vinnie para ele aparecer, mas nenhum sinal. A minha mãe já havia ligado para O Sr. Valentino todos os dias, porém novamente, sem sucesso.

Eu já estou sendo interna no Seattle Grace, mas estou sem motivação para “trabalhar”. Acho incrível que o Sr. Valentino quebrou um contrato de anos pois disse que o nosso amor era puro, e que somos muito novos e que mereciamos sentir o que é "o amor".

Ele me pediu em namoro na hora mais errada possível, não precisava ter atendido a ligação, qual o sentido? Acho que ele tirou de dentro tudo que ele estava sentindo. Eu não sei o que eu teria feito se não tivessem ligando para ele. Provavelmente eu apenas iria ignorar e ir embora, estragando todos os nossos planos pro futuro.

- Você tem que sair de casa S/n - Mary fala atrás da porta do meu quarto e eu me levanto abrindo a porta - Caramba, você está acabada - ela diz entrando no meu quarto e pegando um algodão pra limpar meu rímel borrado.

- Ele não te merece, foi idiotice dele - ela diz enquanto limpa meus olhos - Deveríamos sair, você tem que sair de casa e já faz duas semanas que... - eu a interrompo.

- Mary, eu te amo - falo tirando a mão dela dos meus olhos - Mas eu também amo a minha saúde mental, me deixa ficar só pra me recompor e depois pensamos em sair - eu digo e ela acente com a cabeça deitando na minha cama e eu deito ao lado dela.

- Ele te ama S/n, não renuncie o amor por medo - ela diz ainda olhando para o teto - Ele fugiu, mas você não deveria desperdiçar o amor por isso. - ela diz me acariciando.

- Se ele me ama por que ele não me deu nenhuma notícia até agora? - eu pergunto e ela vira para mim.

- Talvez isso seja o melhor, e quem sabe ele esteja fazendo planos bem mais bonitos, você conhece o Sr. Valentino, ele e bem rigoroso - ela diz e eu viro sorrindo para ela.

- Você é a minha pessoa favorita Mary - eu digo e ela dá um beijo na minha testa e se levanta.

- Descansa, ok? - ela diz e saí do quarto mas volta no mesmo instante - Você ainda tem uma vida S/n, não se lamente pelo o que aconteceu - ela diz e saí do quarto me deixando sozinha. Penso no que Mary disse e realmente, não tem como fugir, tenho que ir para o hospital hoje.

13:30

Acordo e decido finalmente que irei ao hospital. Ainda sou estudante, não posso fazer o que eu bem entender. Me levanto, faço minhas higienes, coloco meu scrub e vou a cozinha comer alguma coisa.

Mary estava dormindo no sofá, deixo um bilhete e vou ao carro indo para o hospital.

pensei no que você disse e você está certa, ainda tenho uma vida, não posso fugir dela. irei ao hospital e depois nos vemos, beijos.

Chego no hospital, estaciono o meu carro e vou em direção á entrada. Uma residente vem falar comigo, ela estava bem focada no assunto.

- Temos uma cirurgia e já que você não vem à semanas você vai me acompanhar, quero que você reserve a SO 02 e preencha formulários - ela diz me entregando mil papéis.

Ela vai andando e eu acompanho ela olhando para a papelada até chegar no andar de cima.

Rosas por todo canto, sim, rosas exatamente as flores vermelhas que tem o símbolo da pureza, as que são simbólicas no amor. Não eram apenas "rosas" e sim muitas rosas, estavam espalhadas pelo hospital todo e eu estava fascinada com aquilo. Apenas andava admirando cada flor que estava espalhada pelo hospital.

O Professor de Química - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora