Acordei com uma dor infernal de cabeça, ainda estava pensando no dia anterior. Hoje era sábado e a única coisa que eu pensava era de ficar em casa assistindo tv e comendo besteira o dia todo.Pois é, meu eu sabia que ia dar errado, aliás, ele é meu professor, não meu amigo. Mas como a vida não é um morango, já tinha marcado com uma amiga que eu iria pra uma festa com ela, ela estava ansiosa e precisava de companhia.
Mary é a minha quase melhor amiga, somos bem próximas, admito que ela é uma ótima amiga.
Hoje seria o dia de diversão, então fiz as minhas higienes pessoais, arrumei uma mochila e fui direto para a casa de Mary.
Casa de Mary
- Oi amor - mary fala animada abrindo a porta com uma toalha na cabeça - Ansiosa para a festa? - ela pergunta e eu entro em sua casa jogando minha mochila em um lugar qualquer.
- Nem tanto pra ser sincera - respondo e ela olha pra mim confusa.
- O que houve? - ela diz um pouco preocupada olhando em meus olhos.
- Ah, assuntos da escola e enfim, nada muito preocupante, só estou um pouco cansada - minto e ela assente com a cabeça.
As horas se passam, parecem que passou rápido na verdade. Não estava um mínimo ansiosa. A festa seria em uma casa de um amigo trilionário de Mary, apenas pessoas bêbadas e transando o tempo todo. Nada demais.
Me arrumei e coloquei um vestido branco colado que valorizava as minhas curvas, não exagerei na maquiagem, apenas no rimel para ficar com os olhos marcantes.
Desci as escadas e encontrei Mary que me olhou com os olhos brilhando. - Caralho amiga, se eu fosse homem eu te pegava - diz danto uma piscadela e eu rio
- Vamos? - digo pegando minha bolsa.
- Pra já! - ela dá um pulo do sofá e fomos em direção ao seu carro.
Chegamos na festa eram pelo menos 22:30, já tinham pessoas bêbadas e caídas. Peguei uma vodka na entrada e já meti pra dentro.
- Caramba a situação tá complicada mesmo - Mary diz rindo e eu apenas continuo andando.
Eu só estava aqui por causa de Mary, ver ela se divertir me deixava feliz também. Resolvi caminhar pela festa até chegar do lado de fora que havia um campo.
Tinham pessoas bêbadas, dançando, cantando e pulando. Eu cerrei meus olhos tentando enxergar alguém conhecido, mas não tive sucesso.
Depois de um bom tempo fui procurar Mary, até que finalmente (ou não) vejo alguém conhecido.
Sim, ele mesmo, meu professor gostosão de química que quase transou comigo e me largou no mesmo segundo em que acabamos. Ótimo! Tento fugir, mas ele me vê e vem correndo atrás de mim. Ele estava chapado.
- S/n - escuto o seu grito como um gemido e paro de andar - Você aqui minha linda - ele fala e eu me viro para ele.
Ele estava totalmente drogado, com uma marca de soco nos olhos. Ele brigou com alguém?
- O que aconteceu aí? - eu perguntei apontando para os olhos dele e ele pegou meu dedo.
- Briguinha com um garoto aqui da festa - disse totalmente embriagado - Enfim s/n foi bom... te - ele diz caindo e eu seguro ele.
- Nada disso - eu pego no braço dele e vou para fora da casa - Cadê a chave de seu carro? - pergunto e ele tira as chaves de seu bolso.
Deixo uma mensagem para Mary que teria que sair para resolver alguns problemas, mas provavelmente ela só veria no dia seguinte. Deveria estar beijando ou transando com alguém.
Chegamos onde estavam todos os carros da festa, não sei exatamente qual é o carro dele, até que um carro amarelo apita e caramba, que carrão, além de gostosão e inteligente o cara é rico, volto a meu foco que é levar Vinnie para algum lugar de segurança já que também não conheço sua casa.
Entramos no carro de Vinnie e o único lugar decente que encontrei foi um hotel perto da festa. Estaciono o carro de Vinnie no estacionamento e o ajudei a descer já que ele estava em estado de decadência, fomos para a entrada e acerto a conta, chegando no quarto do número que a atendente nos deu abro a porta e me surpreendo.
O quarto era enorme, logo de entrada tem um mini corredor bem iluminado e bem mobiliado, ele tem um aroma um tanto aconchegante, logo em frente tem um banheiro e no lado o quarto, ele tem uma cama enorme no lado uma cômoda com algumas coisas de decoração e alguns doces e de brinde uma varanda enorme de vista para a praia.
Voltando o foco, coloco Vinnie em cima da cama e tiro seus tênis, desabotoou um botão de saia camiseta para ficar mais folgado, para fazer isso tive que chegar perto de seu rosto.
- Desabotoando minha camisa nossa que safada? já sei até o que vamos fazerr.... - ele diz cantando e eu deixo uma risada escapar. Eu ainda estou com raiva dele, mas no momento eu tento ignorar a raiva.
Ainda não sei o que sinto vendo ele desse estado, seu olho está bem machucado e parece que vai ficar um hematoma por alguns dias, não sei o que foi o motivo da briga, mas deve ter sido bem séria pra chegar a esse ponto.
Me afasto dele e procuro algum kit de primeiros socorros, ele pode ser o babaca que for, mas ainda é um ser humano, até que encontrei uma caixinha, tinha tudo o que eu precisava, até que enfim vou colocar a medicina em prática apesar de ser em alguém que merecia mesmo, eu irei cuidar.
Depois de cuidar dos ferimentos de Vinnie, eu guardo a caixinha e o vejo mais uma vez até que depois de remoer muito eu resolvo ficar com ele mais umas horinhas, mas não é por opção ou por que eu quero ficar com ele, jamais, é porque achei que ele poderia ter alguma febre durante a noite e ele pudesse piorar.
Peço pra ele tomar um banho e ele apenas me obedece, fico de costas observando o hotel e sinto Vinnie me abraçar por trás apenas de toalha.
Levo um susto e lembro que ele está bebado - Hacker, troque de roupa e deite na cama - saio do abraço e ele faz uma cara de raiva, mas me obedecendo.
Ele se veste e eu puxo uma cadeira para perto de sua cama e o enrolo, e logo em seguida me deito ao seu lado mas para o lado contrário.
Levanto a cabeça e dou uma espiadinha e vejo que ele já está dormindo. Encosto a cabeça na cama, fecho os olhos e durmo.
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Vinnie bêbado é a minha religião KKKKKKKKKKKK, amaram?
quero saber o que vem no próximo capítulo
beijinhos, S.
não se esqueçam de votar 🌟
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O Professor de Química - Vinnie Hacker
RomansaS/n Laurent Lancelloti tem 22 anos e estuda medicina na Universidade de Washington em Seattle. O seu pai é cirurgião e a sua mãe é arquiteta decoradora, ela pegou os dons do pai, nasceu em Seattle mas viveu a metade da sua vida em Nova York com o se...