Capítulo 25

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Rodolffo e Juliette chegaram na entrada da casa e como é de praxe, Rodolffo abriu a porta e carregou Juliette ao colo para entrar.

R - Bem vinda minha esposa.

J - Bem vindo meu esposo.
Preciso urgentemente tirar este vestido que está a incomodar-me.

Juliette correu para o quarto e Rodolffo foi atrás dela.

R - Vem cá que eu ajudo.   Eita, Quanto botão!  Um ziper era mais fácil.  

J - Mas não tinha a mesma emoção.

Rodolffo a cada botão desabotoado depositava um beijo ora no pescoço ora nas costas.  Quando finalmente chegou ao último passou as mãos para a frente e colocou-as sobre os seios de Juliette  baixando o sutiã cai cai.

Juliette puxou o resto do vestido para as pernas e arremessou-o para longe com o pé.

Pendurou-se no pescoço de Rodolffo e cruzou as pernas à volta da sua cintura.
Rodolffo com as duas mãos nas nádegas dela deitou-a na cama ficando por cima.

R - Eu amo-te tanto minha esposa.

J - E eu muito mais meu marido.

O que se passou a seguir foi tão intenso que aqui a autora não tem palavras para descrever.  Nem saberia mesmo que quisesse.

Foram dormir já amanhecia o dia.  Não poderiam dormir muito pois às 9 horas teriam que partir para o Porto.   Às 16 horas apanhariam o avião para  a Ilha da Madeira.

Juliette acordou primeiro, fez sua higiene e foi acordar Rodolffo.

J - Amor! Acorda.  Está na hora senão vamos perder o avião.

Rodolffo abriu um olho e puxou Juliette para cima de si.  Iniciaram um beijo que logo acabaria em algo mais não fosse a hora tardia.

J - Não podemos Rodolffo.  Temos que partir.  Ainda temos muita estrada até ao Porto.  Anda, vem tomar banho.

R - Contigo?

J - Não.   Eu já tomei.  Vou fazer o café.  Mas despacha-te.

R - Está bem.  Mas logo à noite tem.

Juliette sorriu e desceu para preparar algo para comerem.  A sua mãe já tinha providenciado algumas frutas, compotas, biscoitos,  leite e café para o primeiro dia.

A viagem até ao Porto demorou 4 horas pelo que quando chegaram foram procurar um restaurante para almoçar.   Escolheram um na Ribeira do Porto ali à beirinha do Douro.

O dia estava fresco mas o sol que chegou tímido aquecia um pouco.  Os dois escolheram uma mesa à janela para apreciarem a beleza do rio.

Rodolffo por ter frequentado a faculdade ali já conhecia a região.   Para Juliette era tudo novo.

Da janela do restaurante podiam avistar vários casais abraçados que passeavam à beira rio.  Juliette olhava para eles e de repente ficou com uma expressão séria.

R - O rio está bonito.
Olhou para Juliette que não respondeu.  Pareceu não ter ouvido.

- olha o quanto chove?  Disse ele olhando para ela, mas, continuava de olhar fixo no exterior.

R - Julietteeeee!

J - Que foi?  Assustaste-me.

R - Ouviste o que eu disse?  Pensavas em quê?

J - Deixa.  Não interessa.

R - Quero saber.  Estavas tão ausente.

J - Pensava se algum dia vieste para aqui passear assim.

R - Assim como?

J - Como aqueles casais.  Vai que tiveste aqui alguma namoradinha nos anos que viveste cá.

R - O que achas.  Será que tive?  Quem sabe.

Rodolffo gostava de provocar ciúmes  e aproveitou a ocasião.
Juliette,  fechou a cara e não disse mais nada.

R - Vamos embora.  Apanhamos um táxi e vamos para o aeroporto.

Juliette não disse mais nada durante a curta viagem.  Já  no aeroporto fizeram o chek in e foram tomar um café enquanto não era chegada a hora.

R - Vais ficar calada até chegar à Madeira?  Não acredito que tudo isso é por causa da conversa no restaurante.   Deixa de ser tola.  Eu estava a arengar contigo.
Vem cá quero um beijinho.

J - Vais ficar querendo.  Hoje não tem só para não seres parvo.

R - Tu achas mesmo que eu tive alguém aqui?  Fui sempre um rapaz casto e puro, guardado para uma moça transmontana que nem eu sabia se estava à minha espera.

J - E foi?  Quem era a felizarda?

R - Uma tal de Magalhães,  linda, cheirosa e ciumenta.

J - Ah, sei.  Conheço muito bem.  E me disseram que ela também esperou pelo príncipe encantado, casaram mas logo começaram a desconversar.

R - Por certo, culpa dela que é ciumenta.

J - Culpa dele que é um custoso.

R - É.  Deixa eles com as coisinhas deles.  O que interessa é nós.   Vem cá dar um beijinho no teu marido  maravilhoso que está com muita saudade.

Juliette não resistiu e beijou-o levemente nos lábios.

J - Amor!  Estou com medo de andar de avião.   Tu não?  Nunca andei.

R - Medo não,  mas um pouco apreensivo.  Também nunca andei.

A viagem foi tranquila apesar de no momento de aterragem haver um pouco de turbulência.   O comandante do avião avisou que era normal para que ninguém se assustasse.

Chegaram ao hotel ao final da tarde.  Como o hotel era à beira mar, mal pousaram as malas e Juliette já quis ir até à praia.
A Ilha da Madeira tem um clima mais tropical pelo que nunca faz muito frio.
Comparado com a temperatura do Continente na Madeira estava calor.

Juliette nunca tinha visto o mar nem ido à praia.   No máximo chegou a tomar banho no rio da sua terra.

Descalçou as sandálias e foi molhar os pés.  A àgua estava agradável.

Caminharam abraçados durante bastante tempo.   Já o sol se tinha posto quando regressaram ao hotel afim de tomar um banho para irem jantar.

R - Vens tomar banho comigo? Pergunta Rodolffo com olhar malandro.

J - Só porque eu preciso quem me esfregue as costas?  Senão não ia.

Rodolffo pegou nela e carregou-a para o banheiro.

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