Rodolffo e Juliette chegaram na entrada da casa e como é de praxe, Rodolffo abriu a porta e carregou Juliette ao colo para entrar.
R - Bem vinda minha esposa.
J - Bem vindo meu esposo.
Preciso urgentemente tirar este vestido que está a incomodar-me.Juliette correu para o quarto e Rodolffo foi atrás dela.
R - Vem cá que eu ajudo. Eita, Quanto botão! Um ziper era mais fácil.
J - Mas não tinha a mesma emoção.
Rodolffo a cada botão desabotoado depositava um beijo ora no pescoço ora nas costas. Quando finalmente chegou ao último passou as mãos para a frente e colocou-as sobre os seios de Juliette baixando o sutiã cai cai.
Juliette puxou o resto do vestido para as pernas e arremessou-o para longe com o pé.
Pendurou-se no pescoço de Rodolffo e cruzou as pernas à volta da sua cintura.
Rodolffo com as duas mãos nas nádegas dela deitou-a na cama ficando por cima.R - Eu amo-te tanto minha esposa.
J - E eu muito mais meu marido.
O que se passou a seguir foi tão intenso que aqui a autora não tem palavras para descrever. Nem saberia mesmo que quisesse.
Foram dormir já amanhecia o dia. Não poderiam dormir muito pois às 9 horas teriam que partir para o Porto. Às 16 horas apanhariam o avião para a Ilha da Madeira.
Juliette acordou primeiro, fez sua higiene e foi acordar Rodolffo.
J - Amor! Acorda. Está na hora senão vamos perder o avião.
Rodolffo abriu um olho e puxou Juliette para cima de si. Iniciaram um beijo que logo acabaria em algo mais não fosse a hora tardia.
J - Não podemos Rodolffo. Temos que partir. Ainda temos muita estrada até ao Porto. Anda, vem tomar banho.
R - Contigo?
J - Não. Eu já tomei. Vou fazer o café. Mas despacha-te.
R - Está bem. Mas logo à noite tem.
Juliette sorriu e desceu para preparar algo para comerem. A sua mãe já tinha providenciado algumas frutas, compotas, biscoitos, leite e café para o primeiro dia.
A viagem até ao Porto demorou 4 horas pelo que quando chegaram foram procurar um restaurante para almoçar. Escolheram um na Ribeira do Porto ali à beirinha do Douro.
O dia estava fresco mas o sol que chegou tímido aquecia um pouco. Os dois escolheram uma mesa à janela para apreciarem a beleza do rio.
Rodolffo por ter frequentado a faculdade ali já conhecia a região. Para Juliette era tudo novo.
Da janela do restaurante podiam avistar vários casais abraçados que passeavam à beira rio. Juliette olhava para eles e de repente ficou com uma expressão séria.
R - O rio está bonito.
Olhou para Juliette que não respondeu. Pareceu não ter ouvido.- olha o quanto chove? Disse ele olhando para ela, mas, continuava de olhar fixo no exterior.
R - Julietteeeee!
J - Que foi? Assustaste-me.
R - Ouviste o que eu disse? Pensavas em quê?
J - Deixa. Não interessa.
R - Quero saber. Estavas tão ausente.
J - Pensava se algum dia vieste para aqui passear assim.
R - Assim como?
J - Como aqueles casais. Vai que tiveste aqui alguma namoradinha nos anos que viveste cá.
R - O que achas. Será que tive? Quem sabe.
Rodolffo gostava de provocar ciúmes e aproveitou a ocasião.
Juliette, fechou a cara e não disse mais nada.R - Vamos embora. Apanhamos um táxi e vamos para o aeroporto.
Juliette não disse mais nada durante a curta viagem. Já no aeroporto fizeram o chek in e foram tomar um café enquanto não era chegada a hora.
R - Vais ficar calada até chegar à Madeira? Não acredito que tudo isso é por causa da conversa no restaurante. Deixa de ser tola. Eu estava a arengar contigo.
Vem cá quero um beijinho.J - Vais ficar querendo. Hoje não tem só para não seres parvo.
R - Tu achas mesmo que eu tive alguém aqui? Fui sempre um rapaz casto e puro, guardado para uma moça transmontana que nem eu sabia se estava à minha espera.
J - E foi? Quem era a felizarda?
R - Uma tal de Magalhães, linda, cheirosa e ciumenta.
J - Ah, sei. Conheço muito bem. E me disseram que ela também esperou pelo príncipe encantado, casaram mas logo começaram a desconversar.
R - Por certo, culpa dela que é ciumenta.
J - Culpa dele que é um custoso.
R - É. Deixa eles com as coisinhas deles. O que interessa é nós. Vem cá dar um beijinho no teu marido maravilhoso que está com muita saudade.
Juliette não resistiu e beijou-o levemente nos lábios.
J - Amor! Estou com medo de andar de avião. Tu não? Nunca andei.
R - Medo não, mas um pouco apreensivo. Também nunca andei.
A viagem foi tranquila apesar de no momento de aterragem haver um pouco de turbulência. O comandante do avião avisou que era normal para que ninguém se assustasse.
Chegaram ao hotel ao final da tarde. Como o hotel era à beira mar, mal pousaram as malas e Juliette já quis ir até à praia.
A Ilha da Madeira tem um clima mais tropical pelo que nunca faz muito frio.
Comparado com a temperatura do Continente na Madeira estava calor.Juliette nunca tinha visto o mar nem ido à praia. No máximo chegou a tomar banho no rio da sua terra.
Descalçou as sandálias e foi molhar os pés. A àgua estava agradável.
Caminharam abraçados durante bastante tempo. Já o sol se tinha posto quando regressaram ao hotel afim de tomar um banho para irem jantar.
R - Vens tomar banho comigo? Pergunta Rodolffo com olhar malandro.
J - Só porque eu preciso quem me esfregue as costas? Senão não ia.
Rodolffo pegou nela e carregou-a para o banheiro.
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Lágrima
Fanfiction《Cheia de penas cheia de penas me deito e com mais penas com mais penas me levanto No meu peito já me ficou no meu peito esse jeito o jeito de te querer tanto ..... Se eu soubesse se eu soubesse que morre...