Capítulo 26

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Na primeira noite resolvemos jantar no restaurante do hotel.  Não conhecíamos nada da noite madeirense e como estávamos cansados da viagem resolvemos não sair.

No quarto à nossa espera tínhamos uma cesta com frutas, biscoitos e bolos tradicionais.   Ainda uma garrafa de vinho Madeira e uma de champanhe geladinho com morangos e chocolate.
Um cartão de boas vindas e óptima lua de mel.

Descansar é?  A sala de jantar era enorme e havia uma banda que tocava uma música agradável.  A banda tocava numa parte da sala mais reservada.
Em frente ao palco havia uma pista de dança.

Terminámos o nosso jantar que foi divinal.  Iguarias da região com destaque para o bolo do caco ( espécie de pão), o peixe espada e a espetada de novilho com marisco.

O chefe de sala veio à nossa mesa oferecer-nos o famoso bolo de mel e a não menos famosa poncha.

Parabenizou-nos pelo casamento e convidou-nos a abrir a pista de dança.

Havia cerca de meia dúzia de casais àquela hora no restaurante.

A banda tocava uma música lenta,  então segurei na mão da Ju e fomos para a pista.

Logo outros casais se juntaram a nós e os ritmos da música foram variando entre slow, twist,  rock, jazz e música tradicional portuguesa.

O que era para ser apenas um jantar virou uma noitada.  Entre dança e bebida já eram 3 da madrugada.

A Ju não estava habituada a beber então estava um pouco alegre.
Eu também não tinha por hábito mas consegui aguentar mais.

R - Ju vamos subir?  Já é tarde.

J - Que nada.  Está tão bom aqui.  Vamos dançar mais.

R - Não Ju.  Dói-me os pés.  Amanhã dançamos novamente.

Muito contrariada Ju aceitou subir para o quarto.

J - Tu estás velho.  Eu queria dançar mais.

R - Deixa eu tirar os sapatos e dancamos no quarto.  Vais ver que também é bom.

Chegamos ao quarto e ela logo se atirou para cima da cama.

J - Vem cá amor.  As paredes estão à roda.

R - Vês!  Vamos tomar um duche rápido que isso passa.

Levei-a para o chuveiro e ajudei-a depois de prender os cabelos e evitando molhá-los. 
Ela estava provocativa.  Passava sabão no meu corpo especialmente em zonas que sabia muito bem o efeito que causava.

Decidi fazer o mesmo.  Parecia que as tonturas haviam melhorado.  Comecei a massajar as costas dela, descendo até às nádegas.   Encostei o meu corpo ao dela e abraçando-a ensaboava os seios.

Ela logo se virou para mim e colocou os braços à volta do meu pescoço.   Encostei-a à parede, ela abraçou a minha cintura com as pernas permitindo assim que eu a penetrasse.  
O facto de ter prendido o cabelo dela não resultou porque no fim estava todo molhado e cheio de sabonete.

Tomámos um duche rápido e fomos para a cama onde continuámos a festa até que exaustos nos afastámos.

R - Esta dança é muito melhor, não achas?

Juliette riu e deu-lhe um tapa no braço.  Virou-se para ele, colocou uma perna por cima das dele e ficou  a fazer carreirinha no seu peito.

J - Agora não saio daqui.  Não vou tomar banho outra vez.  E tu também não.   Vamos dormir todos melecados.

R - Bom que assim de manhã quando acordarmos temos nova sessão no banho.

J - Tu és um depravado.

R - Depravado não.   Treino para a minha princesa que logo virá.

J - Mas tu já queres ter filhos?  Nem podemos aproveitar o nosso início de vida juntos que tu já queres arranjar-me trabalho.

R - Eu pensava que tu também querias.   Eu quero ser pai cedo.  Quero ver os meus filhos crescerem.

J - Eu também.  Estava a brincar.   Mas vou ter quantos?

R - Vais não.  Vamos.  Eu quero 2 rapazes e 1 menina.

J - Ah!  Agora é à escolha.  E não vamos porque tu só ajudas no fabrico.  Quem tem o maior trabalho sou eu.

R - Está bom.  Oh mulher custosa que eu fui arranjar.
Amor vamos dormir.   Daqui a pouco amanhece o dia.

- Amanhã, quer dizer, daqui a pouco vamos apanhar um pouco de sol na praia e almoçamos naquele restaurante que vimos ali à beira mar.

- Neste primeiro dia ficamos por aqui mesmo na praia em frente ao hotel.

J - Concordo com tudo o que o meu marido quiser mas à noite vamos sair por aí.

R - Combinado.   Boa noite amor.

J - Boa noite meu querido.  Dorme bem.

Ela virou de lado, eu abracei-a e dormimos de conchinha.

LágrimaOnde histórias criam vida. Descubra agora