✂ Nove ✂

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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴇxᴛʀᴀ ʜᴏᴊᴇ ᴘᴏʀǫᴜᴇ ᴀ sᴇᴍᴀɴᴀ ᴅᴇ ɴᴀᴛᴀʟ ᴍᴇʀᴇᴄᴇ. ☆ Aᴍᴀɴʜᴀ̃ ᴛᴇʀᴇᴍᴏs ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴛᴀᴍʙᴇ́ᴍ, ᴇ ɴᴀ sᴇxᴛᴀ ᴇ ɴᴏ sᴀ́ʙᴀᴅᴏ!!! Bᴏᴍ, ʙᴏᴀ ʟᴇɪᴛᴜʀᴀ ♡

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Ísis

Descobri duas coisas interessantes numa tacada só. Primeiro: o tal Heitor, que é o advogado do Gael, mora no mesmo prédio em que ele, portanto, só precisamos descer alguns andares para chegar ao seu apartamento.

A segunda coisa — e a que me deixou mais boquiaberta — é que o edifício é do próprio Gael.
Isso. Isso mesmo. Tudinho. De baixo pra cima e de cima pra baixo. Aquele lugar inteirinho pertence ao Mestre Soberbo.

Logo compreendi que foi por isso que ele respondeu com tanta confiança que o adorno no espelho do elevador era mesmo ouro puro.

Com certeza ele que escolheu aquela cafonice.

— Será que você pode parar quieta? — O idiota resmungou lá do outro lado da sala, quando já estávamos dentro do apartamento do advogado.

Eu só ignorei.

Era muito mais legal ficar andando pelo entorno, porque tudo era tão bonito.

Diferente do apê do Gael, esse era claramente menor, porém, todo aberto. Por exemplo, da sala já dava para ver a mesa grande e espaçosa, e adiante ficava uma linda cozinha; e apesar da decoração ser bem legal e toda chique, eu gostei mesmo foi da vista.

Fiquei quase com o nariz espremido na janelona, observando o mar

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Fiquei quase com o nariz espremido na janelona, observando o mar. E mesmo sendo noite, aquele lado até que era bem iluminado. Dava para ver que um cara estava tocando saxofone no calçadão. Um monte de gente parava pra ouvir.

Eu quis ir até lá...

De repente me senti um passarinho preso numa gaiola enquanto os outros pássaros podiam sair por aí voando alegres e felizes.

— Perdão por deixá-los esperando. — Pelo vidro eu vi o reflexo de um homem que vinha andando apressadamente por um corredor. — Eu tive uma reunião de última hora. As negociações para a expansão da Matarazzo's Noivas estão a todo vapor. Depois eu te passo o relatório de tudo o que conversamos, Gael.

A contragosto eu me arrastei até onde eles estavam e me joguei no sofá fofinho que ficava de frente para a TV.
O tal advogado me lançou um olhar simpático e até esboçou um sorriso. Na hora eu o reconheci lá do ateliê. Ele era o cara que ficou lá parado na porta ouvindo a nossa discussão; e se eu não me engano, o Gael mandou ele chamar a polícia pra mim.

Pensando bem, acho que ele não chegou a chamar, porque senão eu não teria como ter fugido.
É, foi isso.

Imediatamente sinto um pouquinho de simpatia por ele, então devolvo o sorriso.

Procura-se Uma NoivaOnde histórias criam vida. Descubra agora