Mais tarde naquele dia Shinichiro questionou pela primeira vez o que ele tinha que fazer para ter Takemichi em sua vida pra sempre já que Mansaku, poucos meses antes, disse que eles teriam que se afastar antes que Shinichiro completasse seus dez ano...
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— Muito prazer, eu sou o oitavo pecado capital. Tente entender, eu sempre fui vista por muitos como mal. Não consegue ver que da sua família eu sou o pilar principal? Possuo você, possui você — Takemichi entrou na casa cantando. Em sua orelha os fones de ouvido, em sua roupa muito sangue — Sua lei me tornou ilegal. Me chamaram de suja, louca e sem moral. Vão ter que me engolir por bem ou por mal. Agora que eu atingi escala mundial. Navalha debaixo da língua, to pronta pra briga. Diaba — Ele tirou os sapatos sem prestar atenção nos outros que estavam na entrada indicando os amigos presentes na sala observando cada movimento — Não sou nova aqui, não te peço licença. Sua permissão nunca fez diferença. Com toda educação, foda-se sua crença.
O oxigenado se espreguiçou sorrindo e passando a mão no cabelo que estava duro pelo sangue que havia caído, já seco.
— Não acho que só o chefe da Moebius tenha sangrado tanto assim — Chifuyu se pronunciou, mas Takemichi estava tão relaxado que não olhou para onde a voz vinha, seguindo para a cozinha enquanto abria os botões da camisa que usava.
— Foi tão lindo Chi-chan — Takemichi abriu a geladeira pegando um pão doce — Uma pena que ele não tinha a voz bonita. Tive que cuidar para que ele não gritasse e estragasse a minha diversão.
— Nem me surpreendo — Chifuyu suspirou — Quantos?
— Ah, fica tranquilo Chi-chan. Eu acho que não matei mais ninguém. Ao menos não queria, só os fiz sofrer um pouco — Takemichi continuou andando pela cozinha, procurando por algo — Só não tenho certeza se Osanai morreu com a dor no meio ou fim. Provavelmente foi no final, já que ele conseguiu emitir som quando arranquei as bolas dele.
— E os outros?
— Ah, sei lá. Não me importei tanto com eles, então devem estar vivos — Takemichi voltou para a sala e então travou e sentiu o sangue subir para o rosto o deixando corado quando viu todos os olhos nele.
— Você não está falando sério. Está envergonhado depois disso?! — Smiley sorriu ao ter como resposta Takemichi ficando ainda mais vermelho.
— Pode me dar detalhes? Para fim de pesquisa — Sanzu tinha os olhos brilhando.
— Na verdade, eu tenho gravado — Takemichi pareceu ainda mais envergonhado.
— Você gravou um assassinato? — Draken se engasgou com o que estava bebendo.
— O armazém tinha câmeras, eu peguei as filmagens para me livrar — Takemichi pegou um pendrive que estava em seu bolso e jogou para o albino — Só, bem. Isso é meio vergonhoso, mas pode manter só para você?
— Eu quero ver também — Mikey protestou.
— Principalmente você não pode ver! — Takemichi arregalou os olhos e assumiu uma expressão desesperada.
— Você ficou divagando enquanto torturava de novo? — Chifuyu estava com um sorriso maldoso — Ah, quero ver o que você falou sobre o Mikey!
— Eu vou pegar essa porcaria e enfiar ele tão fundo no seu cu que não vão saber o que é seu corpo e o que é o pendrive — Takemichi rosnou ainda vermelho.
