Mais tarde naquele dia Shinichiro questionou pela primeira vez o que ele tinha que fazer para ter Takemichi em sua vida pra sempre já que Mansaku, poucos meses antes, disse que eles teriam que se afastar antes que Shinichiro completasse seus dez ano...
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Hakkai tinha um sorriso aberto e feliz pela primeira vez em muito tempo enquanto guiava Yuzuha para dentro de casa. Sua casa. A casa deles. Yuzuha estava feliz também, contagiada pelo humor do irmão mais novo.
— Então, o que achou? — Hakkai questionou com os olhos brilhando após mostrar o lugar — Eles me deram muitas opções, mas do nada dois dias atras me apresentaram outras, um padrão muito mais alto. Eu vi algumas e achei que você fosse gostar desse.
— Eu gostei, me lembra um pouco a nossa casa, mas ainda é muito maior. Mas não sei se é uma boa ideia. Não conseguiremos comprar esse, está muito acima do nosso padrão.
— Sobre isso, mana, por que não me contou que você entrou em contato com eles para entrar no sindicato?
— Eu nunca deixaria que você carregasse toda a responsabilidade sozinho.
— Bem, eu estava errado — Hakkai encolheu os ombros — Você tem mesmo algo que eles querem. Mais do que eu esperava já que essa casa foi disponibilizada para uma executiva.
— Executiva?
— Ele se apresentou como Ran Haitani, ele ficou responsável por nos introduzir na yakuza. Aparentemente você será uma executiva, algo equivalente a capita. Se você aceitar, eu serei seu vice.
— Eles não me falaram nada — Yuzuha franziu o cenho.
— Como eu disse, Ran Haitani está responsável por nos introduzir corretamente. Ele comentou por cima, também, que o chefe estava de olho em você, seu pedido lhe poupou trabalho.
— Isso é quase bom demais para ser verdade — A mais velha deu uma volta, observando a casa — Um lugar para morar que vale mais dinheiro do que já vimos na nossa vida, estão cuidando do mano e ele está bem melhor, você foi vê-lo?
— Não.
— Bem, eu fui. E ele não tentou me bater, não me xingou, não me impôs suas vontades, suas ordens, suas regras. Ele perguntou como eu estava, como você estava. Me perguntou se estávamos melhor sem ele por perto, se você amadureceu, se estamos no alimentando bem.
— Isso não parece Taiju — Hakkai franziu o cenho.
— Bem, ele está melhorando. O chefe, seja lá quem for, está cuidando dele. Temos segurança, ajuda, até falaram de salário. E isso tudo para fazer o que tínhamos que fazer pelo mano apenas para não apanhar tanto. Não parece surreal?
— Não. Me parece que somos valorizados — Hakkai sorriu para a irmã, estendeu a mão para ela a chamando para um abraço — Parece que temos o que sempre merecemos se nossa família não fosse tão desestruturada. Se Taiju fosse um irmão melhor para nós, para você. Se ele tivesse focado no lugar certo, valorizado um pouco menos a violência e usado menos em casa.
— Bem, agora teremos uma família — Yuzuha se permitiu ser abraçada, a primeira vez que recebia o contato desde que sua mãe se foi.
Você está conosco, não é mãe? Está orgulhosa da promessa que cumpri de proteger Hakkai e manter nossa família unida? Logo estaremos todos aqui, dessa vez como devia ter sido desde o início.
[...]
— Porque você ajudou o Kazutora?
— Hm? E quando que eu o ajudei?
— Você sabe, sobre a sua família e tal.
— Porque eu tinha raiva. Raiva porque ele era tão fraco. Ainda tenho. Mas ele é amigo do Baji, e eu sou amigo do Baji.
— Ele não é seu amigo?
— Eu não tenho amigos fracos.
— Mas ele está na sua gangue. É um capitão. Está sempre junto com vocês, frequenta sua casa.
— Se eu pudesse chutava ele para fora.
— Você é o comandante, você pode.
— Bem, nunca tinha pensado nesse ponto. Talvez eu deva mesmo. Na próxima reunião falaremos sobre isso.
Kisaki sorriu satisfeito ao escutar o áudio, foi preciso juntar semanas de conversas gravadas entre ele e Mikey para ter o conteúdo, para unir esse roteiro. Kazutora Hanemiya era inflamável, influenciável e burro. O motivo do garoto ser controlado é que Chifuyu e Mikey o mantinham em uma coleira, uma coleira que ele se satisfazia em estar porque Keisuke Baji também estava. Pelo comandante e namorado. E que Mikey também estava por Draken.
Mas hoje as coisas estavam no lugar certo. A luta Toman versus Valhalla seria no fim de semana, apenas cinco dias de distância. A reunião de hoje era muito importante, a última que eles teriam antes da luta e antes da transformação. A próxima seria em um lugar novo, com regras novas, ações novas, um caminho novo. Mas para que isso desse certo, que o plano de Kisaki desse certo ele precisava que algum amigo de Mikey morresse, o mais fácil seria Kazutora.
Desde a fundação de Valhalla o tigre tem recebido convites para ingressar como alguém alto, instigando e dizendo que ele não era valorizado. Do que adiantava ele ser o mais violento da Toman se não podia ser tão violento quanto quisesse?
E hoje, com Baji e Chifuyu em um encontro sozinhos, com Kazutora sem companhia até a reunião, era a oportunidade perfeita para que Hanma fosse até ele com esse áudio. Shuji Hanma era irritante e sabia inflamar muito bem os sentimentos de raiva, sem ninguém ao seu lado para lhe controlar Kazutora faria exatamente o que ele quer e no fim de semana sua morte estava certa.
— E depois disso Kisakinho?
— Depois nós fingiremos que eu entrei em contato com você, por já participarmos de uma gangue juntos e vamos negociar. Valhalla entrará sob bandeira Kanto Manji se você for meu vice. E então, após a nova organização surgir, Mikey matará Takemichi.
— Como espera conseguir isso?
— Você pode ter perdido para ele, mas o Mikey não o fará. Principalmente estando com raiva de Takemichi por ter matado seu amado irmão.
— Acho que eu me perdi Kisakinho, Takemichi matar o noivo? — Hanma arqueou a sobrancelha.
— Não será ele, mas contratei alguém para que faça isso. Takemichi chegará e encontrará o Shinichiro morto na oficina. Eu vou estar na área para ligar no momento certo para Mikey dizer que escutei os dois em meio a uma briga muito feia. Mikey chegará e verá o irmão morto e Takemichi na cena do crime. No final da noite teremos dois mortos e Mikey ainda mais quebrado e na minha mão para brincar o quanto eu quiser.
Hanma estalou a língua e se afastou de Kisaki sem se despedir. Faria esse último serviço para o Tetta e inflamaria a raiva do Hanemiya. Mas depois disso sua primeira parada seria a oficina S.S. Motors. Não que ele precisasse falar alguma coisa para os dois sobre a tentativa de assassinato, se já não soubessem dariam conta sem quaisquer contratempos.
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Caso eu não tenha falado antes, essa historio terá 53 capítulos.
Ou seja, já passamos da metade.
Outra coisa, sei que é outro fandom mas essa semana estarei postando uma historia de Genshin Impact. Wriochi, ou seja, Wriothesley x Childe. Aguas no Abismo é o nome.