045

118 24 11
                                    

— Eu preferia ir para a minha casa — Takemichi murmurou quando saiu do banheiro do quarto de Shinichiro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Eu preferia ir para a minha casa — Takemichi murmurou quando saiu do banheiro do quarto de Shinichiro. A primeira reunião com Bonten havia engatado em uma noite de bebedeira no qual Sanzu e Hakkai não puderam participar pela reunião pré-guerra da Toman.

— Você nunca reclamou de vir para cá antes. E é mais próximo.

— Não quero incomodar o tio Masaru — Takemichi olhou para o chão enquanto colocava a roupa novamente.

— O vô não está em casa, ele e Emma foram visitar alguém em Takasaki, voltam apenas no domingo — Shinichiro estreitou os olhos e largou o celular — Você também nunca se preocupou com incomodar o vô. O que está rolando?

— Não ta rolando nada — Takemichi andou até a cama onde o mais velho estava sentado — Então estamos sozinhos?

— Mikey geralmente só aparece quando amanhece, fica rodando com Toman a noite toda, então sim. Por?

— Você pode fazer de novo? — Shinichiro tombou a cabeça, levando um tempo para entender as bochechas rosadas e a falta do olhar em si.

— Fazer o que de novo?

— Não me faça dizer — Takemichi fez um bico — O que você fez duas semanas atrás, lá na oficina.

— Eu fiz muitas coisas na oficina duas semanas atras — Shinichiro puxou o corpo menor para mais próximo, o rodeando com os braços por dentro da camisa — Seja mais específico monstrinho.

— Você sabe Shiro. Sobre não me tratar como se eu fosse feito de porcelana.

— Mas eu não te trato assim querido.

— Caralho Shinichiro, eu quero que você me foda daquele jeito. Que seja bruto e dominador. Que não tenha dó de me bater, que me coloque de joelhos, que me pegue por trás contra a parede, qualquer merda. Apenas faça de novo!

— Eu já disse que você é muito fofo? — Takemichi grunhiu quando Shinichiro enterrou o rosto em seu abdômen, o atrito da roupa enquanto ele esfregava a cara.

— Fofo? É sério isso? Eu to pedindo para voc...

— Cala boca.

E Takemichi se calou. Comprimiu os lábios e ficou imóvel enquanto sentia o mais velho lhe apertar e continuar se esfregando contra sua barriga. Shinichiro era gostoso, sempre foi em sua visão. E quente. Mas como descobriu a duas semanas ele poderia ser ainda mais. Takemichi descobriu também que se Shinichiro usasse essa voz profunda e autoritária com ele só havia duas reações que obteria: obediência completa e desejo incontrolável.

Seu cérebro parecia parar de funcionar. Todos os divertidamente entrando em curto. Seu corpo se tornava uma máquina que só seguiria os comandos que lhe fossem dados. E o que falar de seus hormônios? Nunca ficou excitado tão rápido em sua vida.

— Ajoelha — Takemichi piscou com força voltando a realidade, mas não precisou que a ordem fosse repetida. Shinichiro agarrou sua mandíbula e aproximou os rostos — Deixa eu te contar o que você não associou ainda. Ninguém ousou te tratar desse jeito não por achar que você é frágil, é justamente o contrário. Mas não pode julgá-los por temer gostar mais do que deveria. Eu não os julgo, não os culpo. A diferença é que eu não tenho medo monstrinho, não há padrões que procurarei em outras pessoas que jamais vão atender. Não há um prazer enlouquecedor que terei que achar em outra cama. E não há como eu me apaixonar mais por você.

Eu que mando aquiOnde histórias criam vida. Descubra agora