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O grupo de amigos da Toman tinha alguns pontos de encontro fixos

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O grupo de amigos da Toman tinha alguns pontos de encontro fixos. Um restaurante em Minato e o templo Musashi sendo os principais e após Takemichi se aproximar deles era comum também que eles se encontrassem na casa que o Hanagaki dividia com Chifuyu. Hoje, uma calma quarta de verão, era um desses dias. O ar-condicionado da sala estava ligado e mesmo assim todos estavam com roupas leves e descalços, com bebidas na mão e jogados pela sala reclamando pelo calor. Mikey, que estava deitado no chão batia o pé impaciente contra a parede. Takemichi não estava em casa, não respondia mensagens e não se encontrava com eles desde a reunião da Toman na segunda, quando ele saiu para atender o telefone e não voltou mais. 51 horas completas que ele não voltava para casa.

Chifuyu contou que as vezes acontecia, que Masaru Hanagaki – Pai de Takemichi, de vez em quando precisava dele e o filho atendia o chamado imediatamente, sumindo por até mesmo uma semana. Mikey não gostou disso, ainda mais quando o garoto estava recebendo as mensagens. E o detalhe de que o Matsuno parecia não conseguir contar aonde ele ia ou o que fazia o deixava com um peso no estomago, a falta de preocupação do Matsuno não era calmante a ele.

Não era exatamente a primeira vez que passava mais de um dia sem o ver, mas sempre tendo respostas a suas mensagens, o que lhe deixava com segurança, o que não era o caso da vez. Mas o comandante foi tirado de seus pensamentos pela porta da frente sendo aberta com força.

— Take! — Baji e Chifuyu correram para o outro assim que pousaram os olhos nele.

A roupa – a mesma que ele usava na segunda-feira, estava cheia de sangue - em alguns lugares já seco, suja também de terra. Seus cabelos caiam pelo rosto sem o costumeiro topete, lhes mostrando o quão grande ele era – o suficiente para conseguir esconder os olhos azuis. Seus braços tinham alguns cortes aparentemente superficiais, mas que tinham um pouco de sangue coagulado. Seus lábios tinham marcas de dentes, presas mais fundas que os outros, o rosto estava sujo de terra, mas o rastro de lagrimas manchavam as bochechas.

Mikey se levantou rápido e se atirou no falso loiro a tempo de pegar ele que estava caindo no chão. O Sano abraçou o mais alto enquanto passava as mãos no cabelo do outro, sentindo seu ombro molhar com as lagrimas que vertiam de Takemichi.

— Quem te machucou Mitchy? — Mikey perguntou baixinho, com uma voz tão suave que duvida se tinha saído de si.

— A Tia Emi está bem? — Chifuyu se ajoelhou ao lado dos dois, colocando a mão nas costas do primo e passeando-as em um carinho.

— Agora ela está — Takemichi começou a se acalmar ao lembrar — Agora ela está.

— O que aconteceu? — Kazutora estava preocupado.

— Hoje de manhã um socio da Toyota foi dado como desaparecido — Chifuyu respondeu — E eu tenho certeza de que Take não estaria assim por ele.

— E o que isso tem a ver com o Takemichi estar assim?

Eu que mando aquiOnde histórias criam vida. Descubra agora