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Quando a placa de aberto foi virada, as cortinas levantadas e a porta destrancada da S

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Quando a placa de aberto foi virada, as cortinas levantadas e a porta destrancada da S.S Motors já era fim de tarde e Seishu Inupi, acompanhado de seu inseparável melhor amigo Kokonoi Hajime, estavam esperando a algumas horas. O vice-líder da Black Dragons estava a semana tentando conversar com Shinichiro Sano, como nunca havia pensado em pegar o número do mais velho, o que lhe reduzia a pessoalmente. Mas, incomumente a oficina ficou fechada por longos e custoso dias.

Não era raro encontrar o lugar fechado em dia de semana, mas durava dois dias, quando muito. O único motivo de ter chegado ali e continuado mesmo com ela fechada é que tinha certeza de que seu alvo estava presente. Não por ter escutado algo porque a loja tinha isolamento acústico por todo o prédio, confinando os sons dentro. Mas ele viu. Viu por que ao passar na porta dos fundos que coincidentemente era alinhada ao portal do almoxarifado ele vislumbrou Shinichiro.

Kokonoi o disse para bater a porta para chamar atenção em vez de esperar ali, mas ele tinha uma leve impressão de que se interrompesse as coisas não ficariam boas para ele e Koko. Não que tenha visto muita coisa realmente, mas não precisava para constatar o que acontecia ali dentro. Não com Shinichiro pingando – e ele tinha certeza de que era suor – com uma expressão que achou que nunca veria no rosto do mais velho, atras de Takemichi que estava apoiado no balcão. E os dois sem roupa.

Então não, ele não ia interromper, levasse o tempo que levasse, esperaria. Porque Inui Seishu reconhecia e seguiria Takemichi Hanagaki. Já havia decidido confiar no homem. Mas desde a primeira vez que o viu sabia que ele era perigoso. O olhar dele enviou alertas por todo seu corpo e cérebro, ele prometia uma morte lenta e dolorosa. Descobrir, mais tarde, que ele era Tita de ataque só lhe deu uma certeza: Não era alguém para se estar do lado errado.

— Finalmente, estou dois tons mais escuro — Kokonoi reclamou ao entrar na oficina — Chá da tarde para terem demorado tanto?!

— Nem te conto Koko — Takemichi murmurou com um sorriso de lado. Shinichiro balançou a cabeça rindo. O Hanagaki melhorou de humor quase magicamente.

— Shini, poderia me contar por que estava na última reunião? — Inupi questionou sem demora, não querendo perder a oportunidade.

— Eu disse que ele te reconheceu, depois eu sou o louco — Takemichi resmungou inaudível, não que Shinichiro tivesse que escutar para saber o que ele estava pensando nesse momento.

— Que reunião Inupi?

— A da BD, obviamente — Seishu rolou os olhos — Não estava usando máscara até se aproximar. Ficou em cima do contêiner do lado do Takemichi.

Shinichiro tombou a cabeça e inclinou o corpo para olhar atras de Inui, para Takemichi, um sorriso de merda se abriu em seu rosto. O Hanagaki mostrou a língua para o noivo.

— Repete, eu estava ao lado de quem mesmo? — O Sano ainda estava com o corpo tombado, o brilho de diversão em seus olhos.

— Eu só não vou te bater porque não consigo me levantar sem sentir dor Bruxo, mas eu prometo, você sofrerá!

— Ao lado de Takemichi Hanagaki — Shinichiro cantarolou — Recebi maior sermão por você ter me reconhecido sabia Inupi? — O mais velho andou leve até Takemichi e se inclinou lhe beijando brevemente os lábios — Mas ele também te reconheceu monstrinho.

— Não sei como — O de olhos azuis se focou em Seishu — Eu estava de máscara, você só havia me visto uma vez e eu estava com o cabelo loiro. Depois que adotei parar de descolorir não nos encontramos mais, e eu não falei nada. Não tinha como me associar.

— Eu não sou bom com rostos ou nomes. Mas não há qualquer olhar que eu já tenha esquecido. O seu foi... marcante.

— E com marcante ele quer dizer assustador — Kokonoi mostrou a língua.

— Não sei por que, como falei quando nos conhecemos, sou inofensivo — Takemichi deu de ombros.

— Imagina se não fosse — Hajime rolou os olhos.

— Vocês dois se conhecem? — Inupi se virou ao melhor amigo — Parando para pensar agora você sequer questionou quem era ele quando o falei pela primeira vez e agora não foram apresentados.

— Claro que nos conhecemos. Koko é um pequeno ladrãozinho — Takemichi debochou.

— E toda vez que você fala isso parece que eu fico em um beco batendo carteiras de andantes — Kokonoi rolou os olhos — Take me impediu de cometer um erro. Algum idiota queria que eu planejasse um assalto a um banco, Take apareceu e impediu que eu fechasse com o cara.

— Ah, eu lembro disso — Shinichiro comentou já sentado em frente a moto — Foi a um ano, queriam roubar um banco na nossa área. Burros.

— Foi ele que chegou atirando no seu contratante? — Inupi quase arregalou os olhos. Quase — Então Shini?

— E por qual outro motivo eu estaria lá além de que é minha função?

— Não, ele só quis ir mesmo, por causa do Mikey.

— Ah, mas admite que a cara dele foi incrível quando eu segurei o chute nuclear!

— É, foi — Takemichi deu de ombros.

— Mas Mikey não estava... Oh.

— Cê entende as coisas bem rápido né? Gostei disso — Takemichi abanou a mão chamando Inupi que se aproximou até ficar a sua frente, o Hanagaki então o puxou para se sentar ao seu lado e passou os braços sob seu ombro — O que cê disse sobre me seguir é verdade?

— Se Shini te segue e confia em você então não há motivos pata que eu não o faça também. Prometi que se achasse alguém como Shini juraria minha vida a ele. Essa pessoa é você.

— Bem, Shiro fala bem de você e eu mantenho em alta as opiniões dele. Você também fez um bom trabalho na BD, os relatórios que revisamos te dá muito crédito. Além de ter um bom raciocínio. Espero poder contra com você Inupi, porque o quero por perto.

— O quão perto? — Shinichiro quem questionou.

— Perto o suficiente para que Inupi seja um executivo. Koko também, é claro. Como eu poderia deixar o gênio em fazer dinheiro, um dos grandes nomes do mundo do crime em Kanto, ficar de fora da Bonten?!

— Bonten?

— Bonten?

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Eu que mando aquiOnde histórias criam vida. Descubra agora